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24/03/2004
-
13h30
da France Presse, em Buenos Aires
"Nunca mais haverá um golpe de Estado na Argentina", afirmou hoje o presidente Néstor Kirchner em uma cerimônia no Colégio Militar, depois de retirados os retratos dos ex-ditadores Jorge Videla e Reynaldo Bignone, passados 28 anos do golpe que instaurou no poder o regime militar.
Em uma iniciativa inédita, Kirchner encabeçou a cerimônia realizada no Colégio Militar e na qual o chefe do Exército, Roberto Bendini, retirou os retratos dos ex-ditadores que se encontravam numa galeria do centro de formação militar.
"Nunca mais a ordem institucional vai ser subvertida na Argentina", declarou Kirchner, em um discurso diante de dezenas de militares e futuros oficiais do Exército..
O presidente afirmou que o ato de retirar os quadros "marca um claro posicionamento que tem todo o país, de acabar com uma etapa lamentável do país e que a democracia está definitivamente consolidada e o terrorismo de Estado desterrado".
Videla, sob prisão domiciliar por seqüestro de bebês durante a ditadura, foi um dos cabeças do golpe de Estado e ditador na etapa em que se intensificou o terrorismo de Estado, enquanto que Bignone foi o último presidente do regime de fato, que deixou 30 mil desaparecidos, segundo entidades humanitárias.
Kirchner participa na tarde de hoje em um ato diante da Escola de Mecânica da Marinha (Esma), o mais simbólico campo de concentração da ditadura, que deve ser transformada em um museu.
"Nunca mais haverá um golpe de Estado na Argentina", diz Kirchner
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"Nunca mais haverá um golpe de Estado na Argentina", afirmou hoje o presidente Néstor Kirchner em uma cerimônia no Colégio Militar, depois de retirados os retratos dos ex-ditadores Jorge Videla e Reynaldo Bignone, passados 28 anos do golpe que instaurou no poder o regime militar.
Em uma iniciativa inédita, Kirchner encabeçou a cerimônia realizada no Colégio Militar e na qual o chefe do Exército, Roberto Bendini, retirou os retratos dos ex-ditadores que se encontravam numa galeria do centro de formação militar.
Reuters |
Néstor Kirchner, presidente da Argentina |
O presidente afirmou que o ato de retirar os quadros "marca um claro posicionamento que tem todo o país, de acabar com uma etapa lamentável do país e que a democracia está definitivamente consolidada e o terrorismo de Estado desterrado".
Videla, sob prisão domiciliar por seqüestro de bebês durante a ditadura, foi um dos cabeças do golpe de Estado e ditador na etapa em que se intensificou o terrorismo de Estado, enquanto que Bignone foi o último presidente do regime de fato, que deixou 30 mil desaparecidos, segundo entidades humanitárias.
Kirchner participa na tarde de hoje em um ato diante da Escola de Mecânica da Marinha (Esma), o mais simbólico campo de concentração da ditadura, que deve ser transformada em um museu.
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