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24/03/2004 - 19h56

Presidente Bush viaja a Paris no dia 5 de junho

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da France Presse, em Washington

O presidente George W. Bush viajará a Paris no próximo dia 5 de junho, a convite do colega Jacques Chirac, anunciou hoje o porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan. A visita de Bush marca a melhoria das relações franco-americanas, após as tensões provocadas pela Guerra no Iraque.

Bush visitará Paris antes de participar da cerimônia de comemoração do 60º aniversário do desembarque das tropas aliadas na Normandia (noroeste da França), no dia 6 de junho de 1944.

O presidente americano tinha confirmado na semana passada que assistiria à cerimônia na Normandia, mas sem mencionar uma eventual viagem a Paris ou um encontro com Chirac.

As relações entre os dois dirigentes se deterioraram por causa da oposição de Paris à guerra contra o Iraque, iniciada há um ano.

A ameaça francesa de utilizar seu direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas para impedir a aprovação de uma resolução autorizando a invasão do Iraque irritou particularmente o governo Bush.

Bush e Chirac se encontraram em junho de 2003 durante a conferência do G8 em Evian (França), e em setembro passado durante a Assembléia-Geral das Nações Unidas, em Nova York. Depois destes encontros, apenas mantiveram conversas telefônicas.

França, Alemanha e Rússia reprovaram a intervenção militar para derrubar o ditador iraquiano Saddam Hussein. No entanto, os dirigentes alemão, Gerhard Schröder, e russo, Vladimir Putin, foram recebidos por Bush nos Estados Unidos.

As dificuldades que enfrentam os americanos para estabilizar o Iraque e o fato de que não foram encontradas armas de destruição em massa naquele país modificaram a situação.

Bush, que disputa um segundo mandato na eleição presidencial americana do dia 2 de novembro, acaba de perder um de seus aliados europeus no Iraque, com a derrota do Partido Popular (PP, direita) de José María Aznar nas eleições gerais espanholas de 14 de março.

Seu sucessor, o socialista José Luis Rodríguez Zapatero, anunciou que retirará os 1.300 soldados espanhóis do Iraque se as Nações Unidas não assumirem o controle da situação antes do dia 30 de junho.

"Não menti, mas na condição de auxiliar do presidente fui instruído a apresentar o caso de maneira a reforçar os pontos positivos da ação do governo e minimizar os problemas. Fiz isso várias vezes para diversos presidentes", disse ele, buscando explicar por que está apresentando uma história diferente agora.
 

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