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24/03/2004
-
21h44
da France Presse, em Nova York
Em meio a comoção mundial pelo assassinato do líder palestino Ahmed Yassin em ataque israelense, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Silvan Shalom, pediu hoje uma reunião especial da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o combate ao terrorismo.
Shalom disse que pediu ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que lidere a reunião como parte do esforço para erradicar "o terrorismo, o extremismo, o racismo e o anti-semitismo".
O ministro se reuniu com Annan horas após a abertura do debate no Conselho de Segurança da ONU, na noite de ontem, no qual os Estados Unidos indicaram que poderão bloquear uma resolução condenando o assassinato de Yassin.
Israel matou o líder religioso radical, fundador do grupo palestino Hamas, em um ataque aéreo na segunda-feira (22), o que desatou uma enxurrada de protestos dos líderes mundiais e de advertências sobre a escalada da violência no Oriente Médio.
"Estas perguntas devem ser colocadas em um contexto e não podem existir resoluções condenando um lado sem observar o contexto geral da situação", disse o embaixador dos Estados Unidos na ONU, John Negroponte
"Se o Conselho de Segurança vai se pronunciar --com uma resolução-- sobre estas questões, deve reconhecer a realidade de que o Hamas é responsável por ataques terroristas.
Os diplomatas acreditam em uma votação no Conselho na noite de hoje, mas os Estados Unidos estão certos de utilizar seu veto para bloquear a resolução, a menos que o texto vincule Yassin ao Hamas, o que era rejeitado pelos palestinos na véspera.
Segundo Shalom, o ataque "foi a realização do nosso direito de autodefesa".
Annan estimou que o assassinato é uma "violação das leis internacionais".
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Israel pede reunião antiterrorismo na ONU
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Em meio a comoção mundial pelo assassinato do líder palestino Ahmed Yassin em ataque israelense, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Silvan Shalom, pediu hoje uma reunião especial da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o combate ao terrorismo.
Shalom disse que pediu ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que lidere a reunião como parte do esforço para erradicar "o terrorismo, o extremismo, o racismo e o anti-semitismo".
O ministro se reuniu com Annan horas após a abertura do debate no Conselho de Segurança da ONU, na noite de ontem, no qual os Estados Unidos indicaram que poderão bloquear uma resolução condenando o assassinato de Yassin.
Israel matou o líder religioso radical, fundador do grupo palestino Hamas, em um ataque aéreo na segunda-feira (22), o que desatou uma enxurrada de protestos dos líderes mundiais e de advertências sobre a escalada da violência no Oriente Médio.
"Estas perguntas devem ser colocadas em um contexto e não podem existir resoluções condenando um lado sem observar o contexto geral da situação", disse o embaixador dos Estados Unidos na ONU, John Negroponte
"Se o Conselho de Segurança vai se pronunciar --com uma resolução-- sobre estas questões, deve reconhecer a realidade de que o Hamas é responsável por ataques terroristas.
Os diplomatas acreditam em uma votação no Conselho na noite de hoje, mas os Estados Unidos estão certos de utilizar seu veto para bloquear a resolução, a menos que o texto vincule Yassin ao Hamas, o que era rejeitado pelos palestinos na véspera.
Segundo Shalom, o ataque "foi a realização do nosso direito de autodefesa".
Annan estimou que o assassinato é uma "violação das leis internacionais".
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