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29/03/2004
-
11h10
da Folha Online
O Brasil pediu à Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) o adiamento da discussão sobre a proposta de resolução condenando a discriminação sexual. O projeto, de autoria brasileira, já havia sido apresentado no ano passado, mas, apesar do apoio de países europeus, encontrou forte resistência entre os países muçulmanos.
O motivo do pedido foi o medo de que, mais uma vez, a resistência islâmica ao documento causasse problemas à sua aprovação na sessão anual da comissão.
"Desde novembro do ano passado, temos nos consultado sobre o texto com delegações de diversos países, mas ainda não conseguimos chegar a um consenso," afirmou o escritório brasileiro em Genebra, em comunicado divulgado.
O Brasil foi o primeiro país a propor uma medida contra o abuso de direitos humanos de homossexuais à comissão, quando apresentou o documento em 2003.
Resistência muçulmana
Na reunião anual em 2003, a discussão havia sido adiada porque os membros muçulmanos da comissão disseram ser contra qualquer resolução que contivesse a expressão "orientação sexual". Arábia Saudita, Paquistão, Egito, Líbia e Malásia --todos países muçulmanos-- propuseram que o texto fosse modificado e passasse a afirmar simplesmente que todos devem ter os direitos humanos respeitados.
De acordo com a Anistia Internacional, milhões de pessoas são presas ou sofrem tortura, violência e discriminação por causa de sua orientação sexual.
Com Associated Press
Brasil adia debate na ONU de projeto contra discriminação sexual
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O Brasil pediu à Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) o adiamento da discussão sobre a proposta de resolução condenando a discriminação sexual. O projeto, de autoria brasileira, já havia sido apresentado no ano passado, mas, apesar do apoio de países europeus, encontrou forte resistência entre os países muçulmanos.
O motivo do pedido foi o medo de que, mais uma vez, a resistência islâmica ao documento causasse problemas à sua aprovação na sessão anual da comissão.
"Desde novembro do ano passado, temos nos consultado sobre o texto com delegações de diversos países, mas ainda não conseguimos chegar a um consenso," afirmou o escritório brasileiro em Genebra, em comunicado divulgado.
O Brasil foi o primeiro país a propor uma medida contra o abuso de direitos humanos de homossexuais à comissão, quando apresentou o documento em 2003.
Resistência muçulmana
Na reunião anual em 2003, a discussão havia sido adiada porque os membros muçulmanos da comissão disseram ser contra qualquer resolução que contivesse a expressão "orientação sexual". Arábia Saudita, Paquistão, Egito, Líbia e Malásia --todos países muçulmanos-- propuseram que o texto fosse modificado e passasse a afirmar simplesmente que todos devem ter os direitos humanos respeitados.
De acordo com a Anistia Internacional, milhões de pessoas são presas ou sofrem tortura, violência e discriminação por causa de sua orientação sexual.
Com Associated Press
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