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Prefeito de Moscou decreta luto por ataques que mataram 37 no metrô
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da Folha Online
O prefeito de Moscou, Yuri Luzhkov, decretou esta terça-feira como dia de luto na capital da Rússia após o duplo atentado contra estações de metrô que deixou ao menos 37 mortos e 65 feridos na manhã desta segunda-feira, informa a agência de notícias russa Itar-Tass.
As bandeiras nacionais serão hasteadas a meio-mastro e as instituições culturais, emissoras de TV e rádio receberam a recomendação para cancelar suas atividades e programas de entretenimento.
Alexander Natruskin/Reuters |
Mulher chora em frente à estação de metrô Lubyanka; ataques contra duas estações deixaram ao menos 37 mortos e 65 feridos |
Segundo a agência, Luzhkov informou a medida ao premiê Vladimir Putin em uma videoconferência do centro de gerenciamento de crises.
Luzhkov afirmou que a primeira medida tomada foi prevenir o pânico entre a população, apesar dos inúmeros relatos de russos que decidiram não usar o transporte público.
"Isto foi feito. Muitos veículos foram concentrados ao redor das estações", disse o prefeito, acrescentando que cerca de 130 ônibus foram deslocados para transportar os passageiros que normalmente usariam o metrô.
O governo russo acusou "grupos terroristas" vinculados aos insurgentes separatistas do Cáucaso Norte pelo duplo atentado cometido por duas mulheres-bomba. Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados até o momento.
O primeiro atentado aconteceu às 7h57 (0h57 no horário de Brasília) em um vagão parado na estação Lubianka. A Praça Lubianka abriga a sede do FSB, sucessor da KGB soviética, que neste edifício interrogava e eliminava os dissidentes durante as punições da então União Soviética.
O segundo atentado foi executado na estação Park Kultury, na mesma linha do metrô, às 8h40 (1h40 no horário de Brasília).
As outras linhas do metrô de Moscou, que diariamente transporta 8,5 milhões de pessoas, permaneciam funcionando normalmente.
Terroristas
"Em Park Kultury, segundo dados preliminares, foi uma mulher-bomba. Segundo os fragmentos do corpo, que estão sendo examinados, o explosivo estava na altura da cintura. A situação é a a mesma em Lubianka", disse o porta-voz do comitê de investigação do Ministério Público de Moscou, Vladimir Markin.
Os serviços de inteligência russos afirmam que as duas mulheres-bomba que detonaram explosivos em duas estações eram naturais desta região, uma parte da Rússia majoritariamente muçulmana, cenário de uma violenta insurgência nos últimos anos.
A polícia também procura duas mulheres que acompanharam as suicidas até o metrô, segundo fontes dos serviços de segurança.
Com agências internacionais
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