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07/04/2004 - 17h55

Homem de confiança de líder xiita morre em ataque no Iraque

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da France Presse, em Karbala
da Folha Online

Um homem de confiança do líder radical xiita Moqtada al Sadr, dois de seus seguidores e cinco iranianos foram mortos em combates entre a milícia xiita e as forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos durante a madrugada desta quarta-feira, em Karbala, ao sul do Iraque. As informações foram dadas pelo representante do Ministério da Saúde na cidade, Saleh al Hasnaui.

Sayyed Mortada al Mussaui, um dos responsáveis pelo escritório de Al Sadr em Karbala, e dois homens da milícia do chefe radical xiita foram mortos por disparos. Al Mussaui foi atingido por balas na perna e no peito.

Cinco iranianos se encontravam a bordo de um furgão que passava diante do local e se viram acidentalmente no meio do fogo cruzado. Todos morreram segundo o porta-voz.

Ameaça

As forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos no Iraque jurou "destruir" a milícia armada Al Mahdi, que apóia o líder xiita Moqtada al Sadr. Eles estão em confrontos há quatro dias em várias cidades do Iraque.

"Vamos atacar a milícia armada Mahdi para destruí-la. Nossas operações de ofensiva serão precisas, poderosas e terão êxito", afirmou o general americano Mark Kimmitt, chefe adjunto das operações militares da coalizão, em uma entrevista coletiva em Bagdá.

A milícia armada Al Mahdi enfrenta desde domingo as forças da coalizão em combates que provocaram a morte de mais 160 iraquianos e 30 americanos, assim como centenas de feridos.

"Sabemos cada vez mais sobre Al Mahdi, como opera, onde opera e contra quem", precisou o general Kimmitt. O oficial americano também acrescentou que a calma não voltará ao Iraque até que Al Sadr se renda.

"Se Al Sadr quiser reduzir a violência e acalmar as coisas, pode fazê-lo. Pode se render na delegacia local e comparecer perante a justiça", afirmou.

Na segunda-feira (5), a administração americana no Iraque ordenou a prisão de Al Sadr, considerado um "fora da lei" pelo administrador americano Paul Bremer. Al Sadr se disse "orgulhoso" por tal declaração e afirmou, por meio de um porta-voz, que "nunca" será capturado pela coalizão.

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