Publicidade
Publicidade
Medvedev promete investimento no Cáucaso para combater terrorismo
Publicidade
da Folha Online
O presidente russo, Dmitri Medvedev, exigiu nesta terça-feira que o governo invista e proporcione melhores condições na região do Cáucaso Norte para que a população tenha uma alternativa ao terrorismo. Apesar de nenhum grupo ter assumido a autoria dos ataques desta segunda-feira no metrô de Moscou, o governo russo acusa insurgentes da região pelas explosões que mataram 39.
"O povo quer uma vida normal. A tarefa das autoridades federais e das da região do Cáucaso é criar essas condições", sem abandonar a guerra contra o terrorismo, declarou Medvedev, que se reuniu com Ela Panfilova, chefe da comissão para a promoção da sociedade civil e dos direitos humanos, para falar da situação no Cáucaso russo.
Dmitry Astakhov/Reuters |
Presidente russo, Dmitri Medvedev, faz reunião para debetr o sistema judicial do país após ataques ao metrô de Moscou |
Segundo o presidente russo, "só assim os que quiserem organizar sua vida de outra forma, para viver sem cometer crimes, poderão adaptar-se à vida moderna normal".
"É uma tarefa mais complicada do que buscar e exterminar terroristas e acabar com criminosos. Já aprendemos a fazer isso nos últimos anos. Exterminamos os terroristas e vamos continuar fazendo-o", assegurou Medvedev.
Panfilova, que acaba de retornar do norte do Cáucaso, assegurou ao presidente que a vida nessa instável região está se normalizando, mas que "ainda há enormes problemas", entre os quais mencionou os abusos das forças da ordem durante a campanha antiterrorista.
"Nossa tarefa é fazer com que a luta contra o terrorismo se dê de forma transparente e sem violar a lei, para que não afete pessoas inocentes", apontou a ativista.
Ataque
A investigação preliminar indica que duas mulheres-bomba detonaram os explosivos que levavam junto ao corpo durante a hora do rush do metrô de Moscou, na manhã desta segunda-feira.
Arte/Folha Online | ||
O primeiro atentado aconteceu às 7h57 (0h57 no horário de Brasília) em um vagão parado na estação Lubianka. A Praça Lubianka abriga a sede do FSB, sucessor da KGB soviética, que neste edifício interrogava e eliminava os dissidentes durante as punições da então União Soviética.
O segundo atentado foi executado na estação Park Kultury, na mesma linha do metrô, às 8h40 (1h40 no horário de Brasília). A estação fica próxima ao Parque Gorky.
Em ambos os casos, as bombas foram detonadas quando os trens chegaram na estação e as portas estavam abrindo.
"Em Park Kultury, segundo dados preliminares, foi uma mulher-bomba. Segundo os fragmentos do corpo, que estão sendo examinados, o explosivo estava na altura da cintura. A situação é a a mesma em Lubianka", disse o porta-voz do comitê de investigação do Ministério Público de Moscou, Vladimir Markin.
Muitos especulam que os ataques foram realizados por rebeldes do Cáucaso Norte, como retaliação ao recente assassinato de líderes rebeldes pela polícia russa.
Com agências internacionais
Leia mais sobre os ataques
- Putin diz que responsáveis por ataques ao metrô serão "arrancados dos esgotos"
- Rússia faz homenagens aos 39 mortos em ataques; 72 feridos continuam internados
- Número de mortos após atentados no metrô de Moscou sobe para 39
- Chanceler liga ataques a metrô na Rússia a militantes afegãos
Leia outras notícias internacionais
- Exército israelense mata adolescente palestino na fronteira com Gaza
- Explosão de mina deixa três soldados turcos mortos e dois feridos
- Juiz decreta prisão provisória de ex-ministro espanhol por corrupção
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice