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03/04/2010 - 13h40

Ahmadinejad diz que Israel e aliados pagarão caro se atacarem Gaza

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Colaboração para a Folha Online

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, alertou neste sábado Israel e os países aliados que pagarão caro por qualquer novo ataque contra a faixa de Gaza.

Segundo a agência semioficial iraniana Fars, Ahmadinejad fez esta declaração durante a inauguração de uma fábrica para a produção de matéria-prima na fabricação de aço, na Província iraniana de Kerman.

'Não voltem a cometer o erro de atacar Gaza, já que vão pagar caro', ameaçou o presidente iraniano, que não reconhece o Estado de Israel e o qualifica como "o regime sionista de ocupação".

O governo israelense ameaçou nesta sexta-feira lançar uma nova ofensiva contra o grupo radical islâmico Hamas, que controla a faixa de Gaza (território palestino) desde 2007, caso continuem os disparos de foguetes a partir desta região. No dia anterior, aviões israelenses fizeram uma série de ataques às cidades de Gaza, Rafah e Khan Younis.

O primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh, fez um apelo à comunidade internacional para que impeça o início de um novo ciclo de violência. "Exortamos à comunidade internacional para que intervenha e coloque um fim a esta escalada e a agressão israelense", declarou, em um comunicado oficial.

Programa nuclear iraniano

Ahmadinejad aproveitou para criticar o tratamento dado pelo Ocidente às atividades nucleares do Irã.

'Eles mentem e dizem que o Irã tenta produzir bombas atômicas, enquanto eles próprios têm bombas atômicas', afirmou.

O regime iraniano é criticado por grande parte da comunidade internacional por conta de seu controvertido programa atômico.

Países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Israel acusam o regime iraniano de esconder sob o programa nuclear civil outro de natureza clandestina e com ambições bélicas, cuja meta seria adquirir armas atômicas, uma alegação que Teerã rejeita.

Desde fevereiro, Washington, apoiada por Londres, Paris e Berlim tentam pactuar novas sanções internacionais contra o Irã.

Com Efe

 

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