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19/04/2004
-
20h18
da France Presse, em Nova York
da Folha Online
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou nesta segunda-feira uma reunião pública urgente a pedido dos países árabes, indignados com o assassinato do líder do grupo armado palestino Hamas, Abdel Aziz Rantisi.
Os países árabes planejam apresentar uma minuta de resolução do Conselho, condenando o ataque de Israel contra o chefe do Hamas.
Os Estados Unidos utilizaram seu poder de veto para bloquear uma resolução idêntica no final de março, após o assassinato do xeque Ahmed Yassin, fundador e líder espiritual do Hamas.
Washington argumenta que, seja como for, qualquer resolução desse tipo deve também condenar os ataques do Hamas contra civis israelenses.
Abdel Aziz Rantisi foi morto no sábado (17), quando um helicóptero israelense disparou mísseis contra o veículo em que estava, em Gaza.
O Hamas anunciou que já tinha escolhido o sucessor de Rantisi, mas iria manter sua identidade em segredo para que o novo líder não corra o risco de sofrer um ataque similar.
O assassinato de Rantisi "não foi simplesmente um ato de defesa", declarou no Conselho de Segurança o embaixador israelense na ONU, Dan Gillerman. "Foi parte da luta global contra o terrorismo".
O representante palestino, Nasser Al Kidwa, afirmou, por sua vez, que qualquer vínculo que se estabeleça entre a política israelense de matar militantes palestinos e a luta global contra o terrorismo é "inapropriado e totalmente inexato".
"Israel, a potência ocupante, continua com seu reino de terror", acrescentou.
Os países árabes também têm planejado denunciar a política seguida pelos Estados Unidos no Oriente Médio, sobretudo depois que o presidente George W. Bush concedeu, na semana passada, seu apoio ao plano de desocupação unilateral do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon.
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Conselho de Segurança discute assassinato de Rantisi
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da Folha Online
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) iniciou nesta segunda-feira uma reunião pública urgente a pedido dos países árabes, indignados com o assassinato do líder do grupo armado palestino Hamas, Abdel Aziz Rantisi.
Os países árabes planejam apresentar uma minuta de resolução do Conselho, condenando o ataque de Israel contra o chefe do Hamas.
Os Estados Unidos utilizaram seu poder de veto para bloquear uma resolução idêntica no final de março, após o assassinato do xeque Ahmed Yassin, fundador e líder espiritual do Hamas.
Washington argumenta que, seja como for, qualquer resolução desse tipo deve também condenar os ataques do Hamas contra civis israelenses.
Abdel Aziz Rantisi foi morto no sábado (17), quando um helicóptero israelense disparou mísseis contra o veículo em que estava, em Gaza.
O Hamas anunciou que já tinha escolhido o sucessor de Rantisi, mas iria manter sua identidade em segredo para que o novo líder não corra o risco de sofrer um ataque similar.
O assassinato de Rantisi "não foi simplesmente um ato de defesa", declarou no Conselho de Segurança o embaixador israelense na ONU, Dan Gillerman. "Foi parte da luta global contra o terrorismo".
O representante palestino, Nasser Al Kidwa, afirmou, por sua vez, que qualquer vínculo que se estabeleça entre a política israelense de matar militantes palestinos e a luta global contra o terrorismo é "inapropriado e totalmente inexato".
"Israel, a potência ocupante, continua com seu reino de terror", acrescentou.
Os países árabes também têm planejado denunciar a política seguida pelos Estados Unidos no Oriente Médio, sobretudo depois que o presidente George W. Bush concedeu, na semana passada, seu apoio ao plano de desocupação unilateral do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon.
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