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08/04/2010 - 22h16

Secretário de Defesa dos EUA vai assinar acordo com Brasil e visitar América do Sul

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Colaboração para a Folha

O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, vai assinar um acordo de defesa com o Brasil e viajar para a América do Sul na próxima semana, buscando estreitar as relações numa região sendo cortejada por Irã, China e Rússia.

Gates deve assinar o acordo na segunda-feira (12) com o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, em Washington, disse nesta quinta-feira um alto oficial de defesa dos EUA, confirmando planos divulgados por Jobim e diplomatas no começo desta semana.

Depois, Gates viaja para Colômbia e Peru, e participa de uma conferência de segurança em Barbados, no Caribe.

O oficial americano disse, em condição de anonimato, que o acordo com o Brasil é um "grande negócio", estabelecendo o primeiro sistema desse tipo em mais de 30 anos nas relações de defesa entre os dois países.

Assuntos como o Irã devem estar presentes no encontro no Pentágono. O Brasil tem rejeitado a pressão dos EUA de apoiar uma nova rodada de sanções ao Irã contra seu programa de enriquecimento de urânio.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, deve visitar Teerã em maio, após receber o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad no Brasil no ano passado.

América Latina

Os EUA têm sido acusados de não prestar suficiente atenção à América Latina, devido à prioridade de políticas ao Iraque e Afeganistão.

Washington tem falado com os aliados da América Latina sobre seu acordo com o Brasil --movimento que pode gerar confusão como a causada no ano passado, após um acordo com a Colômbia.

O acordo assinado entre EUA e Bogotá em 2009 permitiu que soldados americanos ampliem o uso de bases na Colômbia. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acusou os EUA de planejar uma invasão.

Chávez acusou jatos militares americanos de invadirem o espaço aéreo da Venezuela de forma provocativa. Washington nega as acusações.

Os EUA, por sua vez, acusam o governo de Chávez de apoiar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e incentivar o confronto com o governo colombiano.

O oficial americano disse que Gates, em reuniões na Colômbia e no Peru, deve provavelmente discutir Chávez. "Nós vamos obviamente registrar nossa posição em relação à Venezuela, mas não vamos cair na armadilha ou ser provocados pela retórica", disse.

Com Reuters

 

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