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11/04/2010 - 11h22

Avião transportando o corpo de Kaczynski chega a Varsóvia

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da Reportagem Local

O avião que levava o corpo do presidente polonês Lech Kaczynski, morto num acidente aéreo no sábado, na Rússia, aterrissou neste domingo no aeroporto militar de Varsóvia por volta das 10 horas.

A filha do presidente morto e seu irmão gêmeo, Jaroslaw Kaczynski, entre outros membros da família, assim como as demais autoridades polonesas e o presidente do Parlamento europeu, Jerzy Buzek, participavam, no aeroporto, de uma cerimônia oficial.

Em seguida, o cortejo fúnebre se dirigirá ao palácio presidencial, no centro histórico de Varsóvia. Milhares de poloneses se aglomeravam desde o início da tarde, hora local, ao longo do percurso para prestar a seu presidente morto uma última homenagem.

O velho Tupolev caiu em um nevoeiro perto de Smolensk, no oeste russo, no sábado, matando todas as 96 pessoas a bordo. Kaczynski planejava marcar o 70º aniversário do massacre de oficiais poloneses por forças soviéticas em uma floresta próxima.

O primeiro-ministro russo Vladimir Putin liberou o caixão de Kaczynski em uma breve cerimônia em Smolensk.

Petr Josek/Reuters
Poloneses se reúnem em frente ao palácio presidencial em Varsóvia para prestar suas homenagens aos mortos no acidente aéreo
Poloneses se reúnem em frente ao palácio presidencial em Varsóvia para prestar suas homenagens aos mortos no acidente aéreo

Milhões de pessoas da nação fervorosamente católica lotaram as igrejas para orar por Kaczynski. Milhares ocuparam a área defronte o palácio presidencial em Varsóvia, transformada em um santuário adornado com flores, velas, bandeiras da Polônia e retratos do presidente.

O presidente interino Bronislaw Komorowski e o premiê Donald Tusk também acenderam velas ao som de sirenes ao meio dia.

Komorowski declarou uma semana de luto nacional e exortou os poloneses a colocar de lado suas diferenças políticas no momento. Kaczynski, um nacionalista de direita aguerrido, foi uma figura polêmica que fez muitos inimigos.

"Trabalhamos juntos para construir a democracia polonesa", disse Lech Walesa, líder do movimento Solidariedade, que derrubou o comunismo em 1989 e ao qual Kaczynski chegou a pertencer.

"Mais tarde as diferenças nos afastaram... mas esse é um capítulo encerrado agora", disse Walesa, que tinha embates freqüentes com Kaczynski.

Jaroslaw, irmão gêmeo de Kaczynski, líder do Partido Lei e Justiça, a maior legenda da oposição e um aliado próximo, voou até o local do acidente no sábado para ajudar a identificar os corpos.

O líder das forças armadas da Polônia, que no país é o chefe da Marinha, o presidente do Banco Central, legisladores oposicionistas e a esposa de Kaczynski, Maria, estavam entre os mortos no acidente.

com Reuters e France Presse

 

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