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13/04/2010 - 09h16

China não mudou de posição em relação às sanções, diz Irã

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da France Presse

Apesar do anúncio feito pelos EUA, de que as autoridades de Pequim estavam dispostas a cooperar na busca de sanções contra o programa nuclear do Irã, o governo iraniano diz que não identifica mudanças na postura da China com relação às punições que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) estuda adotar à República Islâmica.

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"Interpretamos de maneira diferente os comentários feitos após a reunião entre autoridades americanas e chinesas", declarou o porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast.

Ainda hoje o governo chinês rejeitou publicamente a adoção de sanções contra Teerã.

"Não consideramos que os comentários demonstrem um acordo com as autoridades americanas para alguma nova medida injusta", disse o porta-voz.

A Casa Branca anunciou na segunda-feira que os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da China, Hu Jintao, concordaram que os países trabalhassem juntos na definição de sanções contra o Irã na ONU, após um encontro em Washington em paralelo à reunião de cúpula sobre segurança nuclear.

"Os chineses compartilham claramente nossa preocupação sobre o programa nuclear iraniano", afirmou Jeff Bader, do alto escalão da administração Obama para a Ásia no Conselho de Segurança Nacional. "Estão preparados para trabalhar conosco", completou.

Mas, segundo o porta-voz da delegação chinesa, Ma Zhaoxu, o presidente Hu se limitou a destacar na reunião que Pequim quer priorizar o "diálogo" com o Irã.

Em Pequim, o ministério das Relações Exteriores reiterou nesta terça-feira que o país deseja o diálogo com Teerã, que está sob suspeita das potências ocidentais de querer desenvolver um programa nuclear com fins militares.

"A China sempre acreditou no diálogo e na negociação como a melhor maneira maneira de resolver este assunto. A pressão e as sanções não podem resolvê-lo fundamentalmente", declarou a porta-voz da chancelaria, Jiang Yu.

Mehmanparast reiterou ainda que o Irã vai prosseguir com o programa nuclear civil mesmo que a comunidade internacional aplique novas sanções.

 

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