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26/04/2004 - 21h21

Israel diz ter identificado novo líder do Hamas

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da Folha Online

Autoridades israelenses disseram nesta segunda-feira que acreditam que o líder secreto do grupo armado palestino Hamas é o radical Mahmoud Zahar. Há alguns dias, Zahar havia dito que o grupo extremista não revelaria o nome do novo líder, mas não negou que tivesse recebido o título.

No dia 17 de abril, o líder do Hamas Abdel Aziz Rantisi foi assassinado por forças israelenses em Gaza. O tipo de ataque que ficou conhecido como "assassinato seletivo" também foi usado contra o fundador e líder espiritual do Hamas, Ahmed Yassin, que morreu no dia 22 de abril, quando um helicóptero israelense lançou mísseis no carro em que viajava.

Como medida de segurança, a organização palestina decidiu não divulgar o nome do novo líder.

Três jornais israelenses identificaram Zahar como líder. Zahar era o médico particular de Yassin e foi porta-voz do Hamas durante anos. Na hierarquia da organização, ele estava abaixo de Rantisi.

O chefe militar de Israel, general Moshe Yaalon, disse ao jornal "Yediot Ahronot" que o novo líder herdou o posto automaticamente e que relutou em aceitá-lo. Yaalon disse ainda que Israel vai evitar ataques enquanto o Hamas ficar quieto.

"Ele não quer o posto e aparentemente está evitando tomar decisões, e está aparentemente evitando o terrorismo", disse Yaalon. "Não vamos tomar providências em relação a pessoas que não usam o terrorismo contra Israel."

O general não identificou o suposto líder, mas, de acordo com a agência de notícias Associated Press, fontes militares afirmaram que ele estava se referindo a Zahar.

Zahar, 53, já escapou de dois atentados de Israel contra sua vida. O último foi em setembro do ano passado, quando seu filho mais velho e um guarda-costas foi morto. Zahar rejeita qualquer acordo com Israel.

Gaza

De acordo com as agências de notícias Associated Press e France Presse, citando fontes médicas, um menino de 14 anos foi atingido nas costas por um disparo do Exército israelense e morreu. O menino estava junto com outros jovens que subiram em uma duna de areia para observar os soldados israelenses, no norte de Gaza.

Autoridades militares de Israel afirmaram que não usaram armas letais para dispersar pessoas que atiravam pedras contra os soldados no local e que não tinham informações sobre um menino baleado.

Fontes médicas também afirmaram às agências internacionais que uma menina de 15 anos, deficiente mental, ficou gravemente ferida depois de ter se aproximado do acampamento de Morag, perto do campo de refugiados de Rafah, no sul de Gaza.

Os militares israelenses afirmaram que viram uma mulher correndo em direção ao acampamento em uma área proibida para os palestinos e supuseram que ela fosse atacar. Eles teriam aberto fogo depois de a menina ter ignorado ordens para que parasse e tiros de advertência.

Com agências internacionais

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