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Presidente do Paraguai é acusado de oferecer suborno contra ação de paternidade
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da Ansa, em Assunção
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, foi acusado nesta quarta-feira por Damiana Hortensia Morán, uma das mulheres que o processa por uma suposta paternidade, de ter oferecido dinheiro para que ela retirasse o pedido em questão.
Em entrevista a uma rádio local, Hortensia Morán também afirmou que um dirigente sindical seria apresentado como o verdadeiro pai da criança, de dois anos.
"Tinha que aparecer um pai para que a imagem do presidente continuasse boa", disse a mulher, que, em fevereiro, havia desistido do processo, mas mudou de ideia duas semanas depois.
Ela disse ter mudado de ideia indignada com a oferta do presidente.
O advogado de Lugo, Marcos Fariña, respondeu que a acusação "é totalmente falsa" e que está confiante de que o resultado do exame de DNA será favorável ao presidente.
Além de Hortensia Morán, outras duas mulheres --Benigna Leguizamón e Viviana Carrillo-- tinham processado o presidente pelo mesmo motivo.
Em dezembro, Leguizamón desistiu do processo que havia aberto. Já Carrillo teve seu filho, Guillermo Armindo, nascido em 2007, reconhecido pelo mandatário.
Antes de assumir a Presidência do Paraguai, em 2008, Lugo era bispo católico no Departamento (Estado) de San Pedro.
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