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18/04/2010 - 16h09

Conferência nuclear termina no Irã com críticas a Israel

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Colaboração para a Folha

Uma conferência internacional sobre desarmamento sediada no Irã terminou neste domingo exigindo a adesão de Israel ao Tratado de Não Proliferação Nuclear (TPN) para garantir um Oriente Médio livre de armas nucleares. A cerimônia de encerramento contou com um desfile militar exibindo mísseis capazes de carregar ogivas nucleares.

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Israel, que não confirma nem nega ter armas nucleares, recusa-se a aderir ao tratado, que obrigaria o país a abrir suas instalações nucleares à inspeção internacional.

Um Oriente Médio livre de armas nucleares requer "que o regime Sionista faça parte do TPN", segundo declaração lida ao final do evento pelo chanceler iraniano, Manouchehr Mottaki.

O evento de dois dias contou com a participação de representantes de 60 países, segundo o Irã. Segundo a imprensa iraniana, estiveram presentes a China, Rússia, Paquistão, Iraque, Turquia e França, bem como delegações de órgãos internacionais e organizações não-governamentais.

A conferência do Irã foi realizado logo após uma conferência de segurança nuclear com 47 países, organizada pelo presidente americano, Barack Obama, em Washington na semana passada, que excluiu o Irã e a Coreia do Norte.

Para Teerã, o fórum permite questionar a afirmação dos EUA de que quer um mundo sem armas nucleares --usando dois pesos e duas medidas, ao ignorar o arsenal que acredita-se que Israel tenha-- e defender o programa nuclear iraniano.

O Ocidente acusa o Irã de desenvolver um programa nuclear com fins militares, mas Teerã defende que a finalidade é pacífica e se recusa a negociar.

Resposta de Israel

O presidente de Israel, Shimon Peres, afirmou que o Irã é um perigo para todo o mundo civilizado, não apenas para Israel. A declaração foi feita em uma cerimônia de abertura do dia israelense em memória aos soldados e civis mortos nas guerras e ataques terroristas.

Peres disse que Irã ameaça aniquilar Israel, aludindo a seu programa nuclear. Ele disse que a ameaça não deve ser subestimada.

Ele disse que uma ameaça "à paz do povo judeu sempre carrega o perigo de se tornar uma ameaça ao mundo civilizada como um todo".

Com Associated Press

 

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