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07/05/2004
-
08h01
da France Presse, Beirute
da Folha Online
O Hizbollah [grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano] afirmou que soldados israelenses foram mortos nesta sexta-feira em confrontos com seus combatentes durante uma incursão de Israel em território libanês.
O governo de Israel confirmou a morte de um soldado israelense. Outros cinco foram feridos na ação--três deles em estado grave, segundo o jornal israelense "Haaretz".
Em um comunicado distribuído em Beirute (capital do Líbano), a Resistência Islâmica, braço armado do grupo xiita, afirmou que a tropa israelense, que invadiu o setor das fazendas de Chebaa, caiu em uma emboscada armada por seus combatentes, após ultrapassar a linha azul traçada pela ONU (Organização das Nações Unidas) --usada para servir de fronteira entre o Líbano e Israel.
"Houve confrontos com armas automáticas e foguetes que deixaram mortos nas filas da unidade inimiga", diz a nota, acrescentando que "os violentos choques continuam no setor".
Fazendas do Cheeba
A polícia libanesa informou anteriormente que houve disparos de dezenas de foguetes Katiusha e obuses de morteiro contra posições do Exército israelense nas fazendas de Chebaa, setor tomado da Síria por Israel em 1967 e reivindicado por Beirute com o apoio de Damasco (Síria).
A aviação israelense respondeu bombardeando uma posição do Hizbollah no sul do Líbano.
Os caça-bombardeiros israelenses dispararam dois mísseis ar-terra contra uma posição do Hizbollah perto da aldeia libanesa fronteiriça de Kfar Shouba, disse a polícia, sem informar se o alvo foi alcançado.
Ao mesmo tempo, a artilharia israelense continuou bombardeando os arredores de várias aldeias próximas às fazendas de Shebaa, onde mais de cem obuses de 155 mm caíram em uma hora, relatou a polícia, que não falou em vítimas.
A investida do grupo xiita aconteceu menos de 48 horas depois de um ataque israelense no sul do Líbano, que reaqueceu bruscamente a frente líbano-israelense após dois meses de relativa calma.
O Hizbollah é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos. No Líbano, não é visto como uma entidade terrorista, mas como um grupo de resistência, que ajudou a pôr fim à ocupação israelense no sul do país, em 1967. O grupo também é um dos principais partidos do país, realiza ações humanitárias e possui uma rede de escolas e hospitais.
Especial
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Israel ataca Hizbollah no sul do Líbano; soldado israelense morre
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da Folha Online
O Hizbollah [grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano] afirmou que soldados israelenses foram mortos nesta sexta-feira em confrontos com seus combatentes durante uma incursão de Israel em território libanês.
O governo de Israel confirmou a morte de um soldado israelense. Outros cinco foram feridos na ação--três deles em estado grave, segundo o jornal israelense "Haaretz".
Em um comunicado distribuído em Beirute (capital do Líbano), a Resistência Islâmica, braço armado do grupo xiita, afirmou que a tropa israelense, que invadiu o setor das fazendas de Chebaa, caiu em uma emboscada armada por seus combatentes, após ultrapassar a linha azul traçada pela ONU (Organização das Nações Unidas) --usada para servir de fronteira entre o Líbano e Israel.
"Houve confrontos com armas automáticas e foguetes que deixaram mortos nas filas da unidade inimiga", diz a nota, acrescentando que "os violentos choques continuam no setor".
Fazendas do Cheeba
A polícia libanesa informou anteriormente que houve disparos de dezenas de foguetes Katiusha e obuses de morteiro contra posições do Exército israelense nas fazendas de Chebaa, setor tomado da Síria por Israel em 1967 e reivindicado por Beirute com o apoio de Damasco (Síria).
A aviação israelense respondeu bombardeando uma posição do Hizbollah no sul do Líbano.
Os caça-bombardeiros israelenses dispararam dois mísseis ar-terra contra uma posição do Hizbollah perto da aldeia libanesa fronteiriça de Kfar Shouba, disse a polícia, sem informar se o alvo foi alcançado.
Ao mesmo tempo, a artilharia israelense continuou bombardeando os arredores de várias aldeias próximas às fazendas de Shebaa, onde mais de cem obuses de 155 mm caíram em uma hora, relatou a polícia, que não falou em vítimas.
A investida do grupo xiita aconteceu menos de 48 horas depois de um ataque israelense no sul do Líbano, que reaqueceu bruscamente a frente líbano-israelense após dois meses de relativa calma.
O Hizbollah é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos. No Líbano, não é visto como uma entidade terrorista, mas como um grupo de resistência, que ajudou a pôr fim à ocupação israelense no sul do país, em 1967. O grupo também é um dos principais partidos do país, realiza ações humanitárias e possui uma rede de escolas e hospitais.
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