Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/05/2004 - 09h07

Saiba mais sobre o conflito na Tchetchênia

Publicidade

da Folha Online

A Tchetchênia fica em uma região montanhosa no Cáucaso e é habitada principalmente por muçulmanos.

Em 1944, com a região sob o controle da União Soviética, o líder soviético Joseph Stalin, temendo ações rebeldes na Tchetchênia, mandou toda a população para o exílio na Ásia Central. Em 1957, outro líder soviético, Nikita Khruschov, permitiu sua volta.

O ex-presidente da Tchetchênia Dzhokar Dudayev declarou a região independente da Rússia em 1991 e, em 1994, o presidente russo, Boris Ieltsin, enviou tropas para o país. Um acordo de paz foi feito tempos depois e a Rússia retirou suas tropas.

Em 1999, radicais tchetchenos invadiram regiões vizinhas ao país. Vladimir Putin, atual presidente russo e, na época, primeiro-ministro, culpou os rebeldes tchetchenos por explosões em cidades russas e tropas da Rússia acabaram sendo mandadas de volta para a Tchetchênia. Líderes separatistas teriam fugido do país.

Como presidente, Putin começou a tentar estabilizar a situação na Tchetchênia, nomeando para isso um governo fiel à Rússia, chefiado por Akhmad Kadyrov. Kadyrov foi morto em um ataque a um estádio de Grozny (capital tchetchena), neste domingo. O governo russo responsabilizou separatistas tchetchenos pelo atentado.

Os separatistas fazem ataques freqüentes às tropas russas. Em uma das ações mais ousadas, os rebeldes tomaram um teatro em Moscou em 2002 --41 separatistas e 129 civis morreram, a maioria por causa do gás tóxico utilizado pelas forças russas para combater os rebeldes.

Principais nomes no país

Akhmad Kadyrov
Kadyrov é um ex-líder religioso que lutou do lado dos rebeldes na guerra entre 1994 e 1996. Ele depois se aproximou do Kremlin e foi indicado chefe do governo local por Putin em 2000. Em 2003, Kadyrov foi eleito presidente.

Aslan Maskhadov
Durante a guerra entre 1994 e 1996, Maskhadov foi um chefe de equipe rebelde. Ele venceu as eleições de 1997 e se tornou presidente da Tchetchênia, reconhecido por Moscou. Sua autoridade foi prejudicada pela influência de líderes rebeldes no governo. Ele está escondido desde que as tropas russas retomaram Grozny, em 2000.

Shamil Basayev
Basayev é o homem mais procurado da Rússia. Ele lidera a ala radical dos rebeldes separatistas. Basayev comandou a incursão no vizinho Daguestão, república autônoma russa. Ele teria perdido um pé em conflitos com os russos. Ele reivindicou a autoria de vários atentados suicidas recentes na Rússia.

Com Reuters
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página