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11/05/2004
-
11h27
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, declarou nesta terça-feira que Israel "não deixará de lutar e de atacar" seus inimigos "em todos os lugares onde atuem e se escondam", depois da morte de seis soldados israelenses em um ataque palestino em Gaza.
"Pagamos um preço alto por garantir a segurança dos israelenses. Lutamos contra um inimigo cruel e desumano, e não deixaremos de lutar contra ele e atacá-lo em todos os lugares onde atue, seja onde estiver escondido", disse Sharon durante um discurso no Parlamento dedicado à vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista.
O primeiro-ministro cancelou todos os encontros previstos para esta terça-feira e convocou uma reunião do gabinete de segurança às 20h30 (14h30 em Brasília) para examinar a "resposta" de Israel ao ataque de Gaza.
Os militares israelenses morreram quando o veículo de transporte de tropas blindado no qual viajavam foi destruído pela explosão de uma bomba no bairro de Zeitoun, sudeste da Cidade de Gaza. Os oficiais participavam de uma incursão do Exército.
Dois grupos armados palestinos afirmaram em um comunicado que estão de posse dos restos dos seis soldados israelenses e que imporão condições para devolvê-los a Israel.
Testemunhas afirmaram que ativistas palestinos com os rostos cobertos andaram pelas ruas de Gaza com o que afirmaram ser os "restos" dos soldados israelenses mortos.
Essa é a primeira vez que os militantes palestinos exibem os restos de soldados mortos dessa maneira. As cenas fotografadas e filmadas pela imprensa devem causar um grande impacto na opinião pública israelense e, portanto, no governo.
Os ativistas, que atiraram para o ar como demonstração de alegria, mostraram uma parte do couro cabeludo e pedaços de uma perna, segundo as testemunhas.
O braço armado do grupo extremista islâmico Hamas reivindicou a autoria do ataque.
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Sharon afirma que Israel "atacará o inimigo em todas as partes"
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, declarou nesta terça-feira que Israel "não deixará de lutar e de atacar" seus inimigos "em todos os lugares onde atuem e se escondam", depois da morte de seis soldados israelenses em um ataque palestino em Gaza.
"Pagamos um preço alto por garantir a segurança dos israelenses. Lutamos contra um inimigo cruel e desumano, e não deixaremos de lutar contra ele e atacá-lo em todos os lugares onde atue, seja onde estiver escondido", disse Sharon durante um discurso no Parlamento dedicado à vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista.
21.jan.2004/Reuters |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
Os militares israelenses morreram quando o veículo de transporte de tropas blindado no qual viajavam foi destruído pela explosão de uma bomba no bairro de Zeitoun, sudeste da Cidade de Gaza. Os oficiais participavam de uma incursão do Exército.
Dois grupos armados palestinos afirmaram em um comunicado que estão de posse dos restos dos seis soldados israelenses e que imporão condições para devolvê-los a Israel.
Testemunhas afirmaram que ativistas palestinos com os rostos cobertos andaram pelas ruas de Gaza com o que afirmaram ser os "restos" dos soldados israelenses mortos.
Essa é a primeira vez que os militantes palestinos exibem os restos de soldados mortos dessa maneira. As cenas fotografadas e filmadas pela imprensa devem causar um grande impacto na opinião pública israelense e, portanto, no governo.
Os ativistas, que atiraram para o ar como demonstração de alegria, mostraram uma parte do couro cabeludo e pedaços de uma perna, segundo as testemunhas.
O braço armado do grupo extremista islâmico Hamas reivindicou a autoria do ataque.
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