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11/05/2004
-
21h27
da Folha Online
Tropas israelenses apoiadas por helicópteros vasculharam casa por casa em Gaza, nesta terça-feira, buscando partes dos corpos dos soldados que morreram em um dos piores confrontos entre palestinos e israelenses dos últimos tempos.
Oito palestinos morreram e mais de 120 ficaram feridos no bairro de Zeitoun, na Cidade de Gaza, onde tropas israelenses lançaram um ataque para destruir supostas oficinas de fabricação de armas.
Membros do grupo armado palestino Hamas divulgaram um vídeo em que apareciam homens com máscaras atrás de uma mesa sobre a qual havia pedaços dos corpos de soldados israelenses avisando "às mães dos soldados" que os pedaços ficarão em seu poder até que fossem atendidas suas exigências.
Extremistas palestinos detonaram explosivos que destruíram um veículo blindado de Israel, matando seis soldados, em uma emboscada.
Exigências
Um membro do grupo armado Jihad Islâmico disse que os corpos só serão entregues se as forças israelenses saírem de Gaza. O comandante das Forças Armadas de Israel, Moshe Yaalon, no entanto, disse que "não estão negociando".
Reagindo às fotos de extremistas palestinos exibindo pedaços de corpos de soldados israelenses, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disse que suas forças estavam lutando contra um "inimigo cruel e desumano" e jurou manter suas tropas em Gaza até que sejam encontradas as partes dos soldados.
Para Israel, a recuperação dos corpos, ou mesmo de pedaços dos corpos, de seus cidadãos é muito importante. Em janeiro, o governo israelense libertou centenas de prisioneiros palestinos em troca dos corpos de três soldados e de um empresário seqüestrado.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, deu ordens para que suas forças de segurança recuperem os pedaços de corpos em poder dos extremistas "como sinal de respeito", informou seu assessor Nabi Abu Rudeineh.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Tropas de Israel fazem busca por partes de corpos de soldados
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Tropas israelenses apoiadas por helicópteros vasculharam casa por casa em Gaza, nesta terça-feira, buscando partes dos corpos dos soldados que morreram em um dos piores confrontos entre palestinos e israelenses dos últimos tempos.
Oito palestinos morreram e mais de 120 ficaram feridos no bairro de Zeitoun, na Cidade de Gaza, onde tropas israelenses lançaram um ataque para destruir supostas oficinas de fabricação de armas.
Reuters |
Militantes do Hamas exibem pedaços de soldados de Israel |
Extremistas palestinos detonaram explosivos que destruíram um veículo blindado de Israel, matando seis soldados, em uma emboscada.
Exigências
Um membro do grupo armado Jihad Islâmico disse que os corpos só serão entregues se as forças israelenses saírem de Gaza. O comandante das Forças Armadas de Israel, Moshe Yaalon, no entanto, disse que "não estão negociando".
Reagindo às fotos de extremistas palestinos exibindo pedaços de corpos de soldados israelenses, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, disse que suas forças estavam lutando contra um "inimigo cruel e desumano" e jurou manter suas tropas em Gaza até que sejam encontradas as partes dos soldados.
Para Israel, a recuperação dos corpos, ou mesmo de pedaços dos corpos, de seus cidadãos é muito importante. Em janeiro, o governo israelense libertou centenas de prisioneiros palestinos em troca dos corpos de três soldados e de um empresário seqüestrado.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat, deu ordens para que suas forças de segurança recuperem os pedaços de corpos em poder dos extremistas "como sinal de respeito", informou seu assessor Nabi Abu Rudeineh.
Com agências internacionais
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