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Obama promete Estado palestino em dois anos, diz jornal
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da Reportagem Local
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou ao líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que está comprometido com a meta de criar um Estado palestino em dois anos, disse uma autoridade egípcia citada pelo jornal "Al Hayat".
Segundo o jornal, Obama prometeu que os EUA farão um grande esforço para cumprir a meta, discutida há décadas sem grandes avanços.
Abbas pediu recentemente ao governo americano que imponha uma solução ao conflito do Oriente Médio e dê um Estado independente ao seu povo. o tema deve ser discutido em uma reunião entre os dois líderes, em maio, nos EUA.
"Sr. presidente [Barack Obama] e membros do governo americano, já que vocês acreditam nisso [um Estado palestino independente], é dever de vocês tomar medidas para uma solução e impor essa solução", disse Abbas, em evento com membros do partido Fatah, na cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
Há menos de uma semana, o enviado de Obama ao Oriente Médio, George Mitchell, foi à região para tentar impulsionar o início das chamadas "conversas de proximidade", um diálogo indireto no qual ele mesmo exerceria o papel de mediador.
Mitchell disse a Israel e aos palestinos que Obama quer um acordo de paz abrangente em breve e não em um futuro vago e distante. Ele saiu, contudo, sem um compromisso formal pela retomada do diálogo.
A notícia vem em meio a especulações na imprensa de que o presidente dos EUA estaria considerando encaminhar uma proposta que estabeleceria os contornos de um acordo de paz final.
Qualquer medida como essa deve enfrentar a oposição de Israel, que diz que somente as negociações podem garantir o término do conflito.
Obama criticou a atitude do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, que insiste em avançar a construção de assentamentos israelenses na Cisjordânia, terra que os palestinos querem para o seu Estado, e em Jerusalém Oriental, que Abbas quer como uma futura capital.
As negociações de paz estão estagnadas desde dezembro de 2008, quando os palestinos abandonaram o processo de paz após o início da ofensiva militar israelense contra Gaza, que deixou cerca de 1.400 palestinos mortos, na maioria de civis.
Posteriormente, Abbas se negou reiteradamente a voltar à mesa de negociação enquanto Israel não paralisasse totalmente a ampliação das colônias nos territórios palestinos.
Em março passado, Abbas aceitou iniciar conversas indiretas de paz sem que se tivesse cumprido sua exigência, mas a aprovação da ampliação de uma colônia em Jerusalém Oriental, durante a visita do vice-presidente dos EUA, Joe Biden, jogou por terra a possibilidade e originou a maior crise diplomática em décadas entre Israel e Washington.
Com agências internacionais
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