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19/05/2004
-
16h19
da Folha Online
A polícia da Nigéria afirmou nesta quarta-feira que ao menos cinco pessoas foram mortas ontem, quando uma milícia muçulmana atacou uma vila no Estado central de Plateau, poucas horas após o presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, ter declarado estado de emergência na região.
O ataque na vila de Sabon Gida foi o último episódio do ciclo de violência que Obasanjo afirmou estar ameaçando colocar todo o país em crise.
"Estou sabendo que cerca de cinco pessoas foram mortas no acidente", afirmou o responsável pela polícia de Plateau, Innocent Ilozuoke.
A vila é localizada próxima à cidade de Yelwa, onde centenas de muçulmanos foram mortos neste mês por uma milícia, para vingar o massacre de cristãos ocorrido em fevereiro.
Obasanjo suspendeu ontem o governador de Plateau, Joshua Dariye, a quem chamou de "fraco e incompetente", de suas funções por seis meses. Ele indicou um antigo chefe do Exército como administrador interino do Estado.
Confrontos
Na semana passada, líderes comunitários cristãos disseram que entre 500 e 600 pessoas foram mortas por muçulmanos em dois dias de confrontos na cidade de Kano, no norte da Nigéria.
No começo do mês, sobreviventes de um ataque cristão na cidade rural de Yelwa, no centro do país, disseram ter enterrado corpos de 630 muçulmanos.
A Nigéria tem 130 milhões de habitantes, divididos ao meio entre muçulmanos e cristãos. Mais de 6.000 pessoas morreram em confrontos deste tipo, desde que o presidente Obasanjo assumiu, pondo fim a um regime militar de 15 anos.
Com agências internacionais
Ataque mata cinco pessoas na Nigéria
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A polícia da Nigéria afirmou nesta quarta-feira que ao menos cinco pessoas foram mortas ontem, quando uma milícia muçulmana atacou uma vila no Estado central de Plateau, poucas horas após o presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, ter declarado estado de emergência na região.
O ataque na vila de Sabon Gida foi o último episódio do ciclo de violência que Obasanjo afirmou estar ameaçando colocar todo o país em crise.
"Estou sabendo que cerca de cinco pessoas foram mortas no acidente", afirmou o responsável pela polícia de Plateau, Innocent Ilozuoke.
A vila é localizada próxima à cidade de Yelwa, onde centenas de muçulmanos foram mortos neste mês por uma milícia, para vingar o massacre de cristãos ocorrido em fevereiro.
Obasanjo suspendeu ontem o governador de Plateau, Joshua Dariye, a quem chamou de "fraco e incompetente", de suas funções por seis meses. Ele indicou um antigo chefe do Exército como administrador interino do Estado.
Confrontos
Na semana passada, líderes comunitários cristãos disseram que entre 500 e 600 pessoas foram mortas por muçulmanos em dois dias de confrontos na cidade de Kano, no norte da Nigéria.
No começo do mês, sobreviventes de um ataque cristão na cidade rural de Yelwa, no centro do país, disseram ter enterrado corpos de 630 muçulmanos.
A Nigéria tem 130 milhões de habitantes, divididos ao meio entre muçulmanos e cristãos. Mais de 6.000 pessoas morreram em confrontos deste tipo, desde que o presidente Obasanjo assumiu, pondo fim a um regime militar de 15 anos.
Com agências internacionais
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