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20/05/2004
-
20h30
da France Presse, em Rafah (faixa de Gaza)
O Exército israelense continuou nesta quinta-feira suas operações em Rafah, no sul da faixa de Gaza, onde oito palestinos morreram, apesar dos apelos insistentes da comunidade internacional e de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenando Israel.
Em Tel Aviv, um tribunal condenou o líder palestino Marwan Barghouti, instigador da segunda Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense) e dirigente do Fatah (grupo político de Iasser Arafat) na Cisjordânia, considerando-o diretamente culpado de quatro atentados antiisraelenses que causaram cinco mortos.
A sentença será publicada no dia 6 de junho, dia do 45º aniversário de Barghouti. A promotoria recomendou cinco penas de prisão perpétua.
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, grupo extremista ligado ao Fatah, ameaçaram seqüestrar soldados israelenses para negociar a libertação de Barghouti.
O processo do líder palestino começou em 14 de agosto de 2002 no tribunal do distrito de Tel Aviv, cuja competência Barghouti sempre se recusou a reconhecer.
A pressão internacional para deter a ocupação israelense de Rafah aumentou depois da morte de dez palestinos, entre eles seis crianças, na quarta-feira, quando o Exército israelense atirou contra centenas de manifestantes em Rafah.
Seis dos oito palestinos mortos nesta quinta-feira em Rafah foram atingidos por foguetes disparados de helicópteros. Segundo o Exército israelense, integravam dois diferentes grupos de homens armados.
Outros dois palestinos, entre eles um civil, também foram mortos.
Com isso, sobe para 42 o número de palestinos mortos em Rafah desde terça-feira passada, quando foi iniciada a operação "Arco-Íris e Nuvens".
As tropas israelenses, que destruíram mais de cem casas em Rafah em oito dias, deixando mais de mil pessoas desabrigadas, entraram nesta quinta-feira nos campos de refugiados Brasil e no bairro Salam, a leste da cidade.
Três batalhões de infantaria e um batalhão com tanques, ou seja, entre 2.000 e 2.500 homens, foram mobilizados.
O objetivo alegado do ataque é descobrir e destruir túneis escavados sob a fronteira com o Egito utilizados para o contrabando de armas.
Na quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, com a abstenção dos Estados Unidos, uma resolução condenando Israel pela morte de civis palestinos e pela demolição de casas em Rafah.
Washington também advertiu o governo do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, poupado das críticas até então.
Especial
Saiba mais sobre o conflito no Oriente Médio
Israel continua operação em Rafah e condena líder ligado a Arafat
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O Exército israelense continuou nesta quinta-feira suas operações em Rafah, no sul da faixa de Gaza, onde oito palestinos morreram, apesar dos apelos insistentes da comunidade internacional e de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenando Israel.
Em Tel Aviv, um tribunal condenou o líder palestino Marwan Barghouti, instigador da segunda Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense) e dirigente do Fatah (grupo político de Iasser Arafat) na Cisjordânia, considerando-o diretamente culpado de quatro atentados antiisraelenses que causaram cinco mortos.
A sentença será publicada no dia 6 de junho, dia do 45º aniversário de Barghouti. A promotoria recomendou cinco penas de prisão perpétua.
As Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, grupo extremista ligado ao Fatah, ameaçaram seqüestrar soldados israelenses para negociar a libertação de Barghouti.
O processo do líder palestino começou em 14 de agosto de 2002 no tribunal do distrito de Tel Aviv, cuja competência Barghouti sempre se recusou a reconhecer.
A pressão internacional para deter a ocupação israelense de Rafah aumentou depois da morte de dez palestinos, entre eles seis crianças, na quarta-feira, quando o Exército israelense atirou contra centenas de manifestantes em Rafah.
Seis dos oito palestinos mortos nesta quinta-feira em Rafah foram atingidos por foguetes disparados de helicópteros. Segundo o Exército israelense, integravam dois diferentes grupos de homens armados.
Outros dois palestinos, entre eles um civil, também foram mortos.
Com isso, sobe para 42 o número de palestinos mortos em Rafah desde terça-feira passada, quando foi iniciada a operação "Arco-Íris e Nuvens".
As tropas israelenses, que destruíram mais de cem casas em Rafah em oito dias, deixando mais de mil pessoas desabrigadas, entraram nesta quinta-feira nos campos de refugiados Brasil e no bairro Salam, a leste da cidade.
Três batalhões de infantaria e um batalhão com tanques, ou seja, entre 2.000 e 2.500 homens, foram mobilizados.
O objetivo alegado do ataque é descobrir e destruir túneis escavados sob a fronteira com o Egito utilizados para o contrabando de armas.
Na quarta-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, com a abstenção dos Estados Unidos, uma resolução condenando Israel pela morte de civis palestinos e pela demolição de casas em Rafah.
Washington também advertiu o governo do primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, poupado das críticas até então.
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