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02/05/2010 - 17h00

Carro-bomba de Nova York pode ter ligação com série de TV "South Park"

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da Efe, em Nova York
colaboração para Folha

A polícia de Nova York investiga a possibilidade de que o carro-bomba colocado no sábado 1º) na Times Square tenha relação com as ameaças feitas aos responsáveis pela série de animação "South Park" depois da veiculação de uma caracterização de Maomé, afirmou hoje o jornal "The Daily News".

Sem identificar suas fontes, o jornal nova-iorquino aponta em seu site que o veículo Nissan Pathfinder verde escuro que continha o material explosivo estava estacionado muito perto do edifício da Viacom, a empresa proprietária do "Comedy Central", o canal que transmite a polêmica série animada nos Estados Unidos.

No Reino Unido, o "Telegraph" também publicou que a polícia está levando em consideração o fato de o carro-bomba ter sido estacionado próximo ao prédio da Viacom e que uma possível ligação com as ameaças aos criadores da série não estão descartadas.

Na semana passada, os responsáveis pelo site "Revolutionmuslim.com" atacaram os criadores da controvertida série de televisão depois que o profeta do Islã apareceu no capítulo de número 200 do programa, intitulado "Huzzah!".

O capítulo foi veiculado em meados de abril nos Estados Unidos. Na tentativa de evitar problemas, já que mostrar a imagem de Maomé é uma ofensa na religião muçulmana, os roteiristas o disfarçaram com uma fantasia de urso.

Posteriormente, o episódio foi censurado para eliminar qualquer outra referência ao profeta.

O site "Revolutionmuslim.com" criticou Trey Parker e Matt Stone, criadores da série, por fazer algo "estúpido" e advertiram que "provavelmente terminarão como Theo Van Gogh por exibir esse programa".

Van Gogh foi um diretor de cinema holandês assassinado em 2004 após fazer um filme sobre o tratamento da mulher na sociedade muçulmana.

"Isto não é uma ameaça, mas uma advertência do que provavelmente acontecerá com eles", disse o site.

Em 2006, o canal "Comedy Central" censurou os produtores de "South Park" quando planejaram retratar Maomé.

A secretária de Segurança Nacional americana, Janet Napolitano, assegurou hoje que as autoridades federais estão levando o caso "muito a sério" e que está sendo tratado como "um potencial ataque terrorista", mas não quis antecipar nenhuma hipótese sobre a autoria do ato.

 

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