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27/05/2004
-
07h12
da France Presse, em Porto Príncipe
da Folha Online
Já passa de 860 o total de mortos por causa das fortes chuvas que castigam o Haiti e a República Dominicana. Os dados oficiais ainda são provisórios, em função do alto número de desaparecidos.
No Haiti, 571 pessoas morreram, a na República Dominicana há 300 mortos e 375 feridos.
Segundo a Defesa Civil haitiana, a zona mais atingida é o Departamento do Sudeste, na fronteira com a República Dominicana, onde só na região de Mapou Belle-Anse morreram 272 pessoas.
Também no Departamento do Sudeste, a Defesa Civil confirmou 17 mortes em Bodary, 13 em Thiotte, dois em Marbial, e outras duas em Port-a-Piment.
Na região de Grand Gosier, há oficialmente uma centena de mortos, mas fontes religiosas afirmam que as inundações mataram pelo menos 350 pessoas.
Segundo a Defesa Civil, o número de vítimas na cidade de Fonds Vérettes, a nordeste de Porto Príncipe, se mantém estável em 165. Edificada na bacia de um rio, esta cidade já havia sido abalada pelo ciclone George em 1998 e pela tempestade tropical Gordon em 1994.
Na República Dominicana, a cidade de Jimani foi a mais atingida, com 195 mortos até o momento.
Mulheres e crianças
"Contamos, até agora, 195 corpos de homens, mulheres e crianças" em Jimani, na fronteira com o Haiti, declarou o presidente da Comissão Nacional de Emergência (CNE), Radhames Lora Salcedo.
Depois de vários dias de chuvas torrenciais, o transbordamento do rio Soleil devastou dois bairros de Jimani.
A região do sudoeste da República Dominicana, onde há muitos imigrantes, é uma das mais pobres do país.
O presidente do CNE avisou que o número de mortos aumentará provavelmente, em função do alto número de desaparecidos.
Enquanto as chuvas diminuíam de intensidade, os agentes de socorro continuavam procurando eventuais sobreviventes.
Para evitar os riscos de epidemia, as autoridades estão enterrando os corpos em valas comuns.
No resto do país, outras nove pessoas morreram, e as infra-estruturas e as plantações agrícolas sofreram danos importantes, informou o CNE.
Os serviços de defesa civil, o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), ONGs (organizações não-governamentais) e a força multinacional posicionada no Haiti já disponibilizaram ajuda humanitária, que deve ser enviada de helicóptero nesta quarta-feira às zonas atingidas.
O sol voltou a brilhar hoje em Porto Príncipe, onde as novas chuvas temidas pela população e pelos responsáveis não aconteceram.
O papa João Paulo 2º enviou seus pêsames aos familiares das vítimas. O ministério francês das Relações Exteriores anunciou, por sua vez, o envio de uma primeira ajuda humanitária de 20 mil e 10 mil euros aos dois países.
A União Européia anunciou, em Bruxelas, que prepara um pacote de ajuda no valor de 2 milhões de euros para vítimas das enchentes. Os Estados Unidos anunciaram a doação de US$ 50 mil e o envio de dois especialistas para ajudar a avaliar os danos nos países. O Japão também anunciou uma ajuda no valor de US$ 100 mil.
Chuva mata mais de 860 pessoas no Caribe
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da Folha Online
Já passa de 860 o total de mortos por causa das fortes chuvas que castigam o Haiti e a República Dominicana. Os dados oficiais ainda são provisórios, em função do alto número de desaparecidos.
No Haiti, 571 pessoas morreram, a na República Dominicana há 300 mortos e 375 feridos.
Segundo a Defesa Civil haitiana, a zona mais atingida é o Departamento do Sudeste, na fronteira com a República Dominicana, onde só na região de Mapou Belle-Anse morreram 272 pessoas.
Também no Departamento do Sudeste, a Defesa Civil confirmou 17 mortes em Bodary, 13 em Thiotte, dois em Marbial, e outras duas em Port-a-Piment.
Na região de Grand Gosier, há oficialmente uma centena de mortos, mas fontes religiosas afirmam que as inundações mataram pelo menos 350 pessoas.
Segundo a Defesa Civil, o número de vítimas na cidade de Fonds Vérettes, a nordeste de Porto Príncipe, se mantém estável em 165. Edificada na bacia de um rio, esta cidade já havia sido abalada pelo ciclone George em 1998 e pela tempestade tropical Gordon em 1994.
Na República Dominicana, a cidade de Jimani foi a mais atingida, com 195 mortos até o momento.
Mulheres e crianças
"Contamos, até agora, 195 corpos de homens, mulheres e crianças" em Jimani, na fronteira com o Haiti, declarou o presidente da Comissão Nacional de Emergência (CNE), Radhames Lora Salcedo.
Depois de vários dias de chuvas torrenciais, o transbordamento do rio Soleil devastou dois bairros de Jimani.
A região do sudoeste da República Dominicana, onde há muitos imigrantes, é uma das mais pobres do país.
O presidente do CNE avisou que o número de mortos aumentará provavelmente, em função do alto número de desaparecidos.
Enquanto as chuvas diminuíam de intensidade, os agentes de socorro continuavam procurando eventuais sobreviventes.
Para evitar os riscos de epidemia, as autoridades estão enterrando os corpos em valas comuns.
No resto do país, outras nove pessoas morreram, e as infra-estruturas e as plantações agrícolas sofreram danos importantes, informou o CNE.
Os serviços de defesa civil, o Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD), ONGs (organizações não-governamentais) e a força multinacional posicionada no Haiti já disponibilizaram ajuda humanitária, que deve ser enviada de helicóptero nesta quarta-feira às zonas atingidas.
O sol voltou a brilhar hoje em Porto Príncipe, onde as novas chuvas temidas pela população e pelos responsáveis não aconteceram.
O papa João Paulo 2º enviou seus pêsames aos familiares das vítimas. O ministério francês das Relações Exteriores anunciou, por sua vez, o envio de uma primeira ajuda humanitária de 20 mil e 10 mil euros aos dois países.
A União Européia anunciou, em Bruxelas, que prepara um pacote de ajuda no valor de 2 milhões de euros para vítimas das enchentes. Os Estados Unidos anunciaram a doação de US$ 50 mil e o envio de dois especialistas para ajudar a avaliar os danos nos países. O Japão também anunciou uma ajuda no valor de US$ 100 mil.
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