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30/05/2004 - 03h18

Soldados libertam reféns na Arábia Saudita

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da Folha Online

Os soldados da força de segurança da Arábia Saudita resgataram nesta madrugada os cerca de 50 reféns que estavam em poder de terroristas --supostamente ligados à rede Al Qaeda, de Osama bin Laden-- em um condomínio fechado na cidade de Khobar, na região leste do país.

O embaixador saudita nos Estados Unidos, príncipe Bandar Bin Sultan, afirmou acreditar que há mortos entre os reféns. Dois militantes foram mortos na ação e o homem descrito por autoridades sauditas como líder do grupo foi preso.

Segundo informações, ainda não confirmadas pelas autoridades sauditas, nove reféns foram mortos pelos seqüestradores.

Um dos reféns libertados, Nizar Hijazine, afirmou à France Presse que entre os mortos estão um italiano e um sueco.

"Os outros sete mortos são asiáticos", disse Hijazine, um jordaniano, que disse que "as nove vítimas foram assassinadas pelos seqüestradores quando tentavam escapar" após o início da captura dos reféns.

Ação

Os soldados decidiram invadir o local para revidar um atentado que deixou pelo menos 10 mortos neste sábado. O seqüestro aconteceu depois que atiradores supostamente ligados ao grupo islâmico atacaram edifícios da companhia Arab Petroleum Investment Corp..

Os reféns eram mantidos em um prédio residencial de seis andares, de acordo com as agências de notícias Reuters e Associated Press. Após atacarem edifícios da companhia Arab Petroleum Investment Corp., os atiradores entraram no conjunto de luxo Oasis e prenderam os ocupantes, em sua maioria ocidentais.

De acordo com um administrador do Oasis, entre os reféns havia muitos italianos, mas também norte-americanos e alguns árabes. Estes últimos seriam cristãos, segundo uma fonte de segurança.

Em Roma, na Itália, o ministro das Relações Exteriores do país negou a informação de que havia italianos entre os reféns. Já o chanceler da Holanda confirmou que pelo menos três holandeses foram libertados numa operação "coordenada com as autoridades locais".

Mortes

No ataque aos edifícios da petroleira, morreram pelo menos 10 pessoas. Algumas agências de notícias chegaram a informar que chega a 16 o número das vítimas. As mortes incluiriam pelo menos nove civis, sete deles estrangeiros, e sete integrantes das forças de segurança sauditas.

Segundo as autoridades, foram mortos um americano, um britânico, um egípcio, dois filipinos, um indiano, um paquistanês e dois civis sauditas.

Esse foi o terceiro ataque contra estrangeiros em menos de um mês no país. Vários estrangeiros que trabalham no setor petroleiro, em hospitais e em centros científicos moram em complexos fechados em quase todas as grandes cidades sauditas. Esses complexos transformaram-se em um dos principais alvos do terrorismo extremista religioso no país.

Com agências internacionais
 

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