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30/08/2000
-
10h40
da Reuters
em Zamboanga (Filipinas)
Os Estados Unidos pediram hoje a ajuda das Filipinas para conseguir a libertação de um americano sequestrado por rebeldes muçulmanos e mantido numa ilha do sul do país ao lado de seis reféns europeus.
Washington disse que não vai atender às exigências dos rebeldes, mas Manila informou que vai negociar a libertação de Jeffrey Schilling, 24 anos, sequestrado na segunda-feira (28) em Zamboanga, no sul do país.
Depois da declaração de Washington de que não fará acordos para a soltura do refém, os rebeldes ameaçam matá-lo.
"Esperamos que o governo das Filipinas faça tudo que estiver a seu alcance para garantir sua soltura em segurança", disse o cônsul geral americano John Caulfield a jornalistas na cidade de Zamboanga.
O principal porta-voz do governo filipino, Ricardo Puno, disse aos jornalistas: "É claro que vamos negociar a soltura do americano. É responsabilidade das Filipinas fazê-lo. Depois disso, vamos esperar para ver o que acontece".
Segundo as autoridades, os rebeldes do grupo Abu Sayyaf levaram Schilling, que vive nas Filipinas desde março e se casou com uma filipina muçulmana, à ilha de Jolo, onde têm esconderijos nas montanhas.
Natural de Oakland, Califórnia, Schilling se formou na Universidade da Califórnia em estudos do Oriente Médio e se converteu ao islamismo.
Sua mulher disse que o casal saiu de Zamboanga, onde reside, e foi até Jolo por vontade própria. Uma vez lá, Schilling foi detido pelos rebeldes.
Um porta-voz dos rebeldes renovou as ameaças de matar Schilling se não forem libertados três islâmicos detidos em presídios americanos pelo atentado contra o edifício do World Trade Center, em Nova York.
"Talvez o decapitemos", disse o porta-voz, em telefonema para a rádio "dxRZ". "Estamos inteiramente dispostos a negociar. A porta das negociações para a soltura desse americano está aberta ... esperamos que os resultados sejam bons e que (o presidente filipino Joseph) Estrada não tente nos intimidar."
O porta-voz dos rebeldes havia dito anteriormente que o grupo apresentaria exigências detalhadas ainda esta semana, mas que elas incluiriam a soltura do clérigo egípcio xeque Omar Abdel Rahman e de Ramzi Ahmed Yousef e Abou Haider, todos presos pela explosão no edifício do World Trade Center em 1993.
Clique aqui para saber mais sobre o sequestro na Folha Online.
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EUA pedem ajuda a Manila para libertar refém em Jolo
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Os Estados Unidos pediram hoje a ajuda das Filipinas para conseguir a libertação de um americano sequestrado por rebeldes muçulmanos e mantido numa ilha do sul do país ao lado de seis reféns europeus.
Washington disse que não vai atender às exigências dos rebeldes, mas Manila informou que vai negociar a libertação de Jeffrey Schilling, 24 anos, sequestrado na segunda-feira (28) em Zamboanga, no sul do país.
Depois da declaração de Washington de que não fará acordos para a soltura do refém, os rebeldes ameaçam matá-lo.
"Esperamos que o governo das Filipinas faça tudo que estiver a seu alcance para garantir sua soltura em segurança", disse o cônsul geral americano John Caulfield a jornalistas na cidade de Zamboanga.
O principal porta-voz do governo filipino, Ricardo Puno, disse aos jornalistas: "É claro que vamos negociar a soltura do americano. É responsabilidade das Filipinas fazê-lo. Depois disso, vamos esperar para ver o que acontece".
Segundo as autoridades, os rebeldes do grupo Abu Sayyaf levaram Schilling, que vive nas Filipinas desde março e se casou com uma filipina muçulmana, à ilha de Jolo, onde têm esconderijos nas montanhas.
Natural de Oakland, Califórnia, Schilling se formou na Universidade da Califórnia em estudos do Oriente Médio e se converteu ao islamismo.
Sua mulher disse que o casal saiu de Zamboanga, onde reside, e foi até Jolo por vontade própria. Uma vez lá, Schilling foi detido pelos rebeldes.
Um porta-voz dos rebeldes renovou as ameaças de matar Schilling se não forem libertados três islâmicos detidos em presídios americanos pelo atentado contra o edifício do World Trade Center, em Nova York.
"Talvez o decapitemos", disse o porta-voz, em telefonema para a rádio "dxRZ". "Estamos inteiramente dispostos a negociar. A porta das negociações para a soltura desse americano está aberta ... esperamos que os resultados sejam bons e que (o presidente filipino Joseph) Estrada não tente nos intimidar."
O porta-voz dos rebeldes havia dito anteriormente que o grupo apresentaria exigências detalhadas ainda esta semana, mas que elas incluiriam a soltura do clérigo egípcio xeque Omar Abdel Rahman e de Ramzi Ahmed Yousef e Abou Haider, todos presos pela explosão no edifício do World Trade Center em 1993.
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