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04/06/2004
-
12h33
da Folha Online
Milhares de pessoas saíram nesta sexta-feira às ruas da Itália para protestar contra a visita do presidente dos EUA, George W. Bush, ao país. Muitos manifestantes carregavam bandeiras com frases pacifistas e pediam a retirada das tropas italianas do Iraque.
O protesto atraiu cerca de 150 mil pessoas, segundo os organizadores. A polícia disse haver cerca de 25 mil pessoas.
O governo da Itália disponibilizou cerca de 10 mil policiais para fazer a segurança durante a visita de Bush. O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, demonstrou preocupação sobre a possibilidade de haver violência durante a visita. A Embaixada dos EUA na Itália recomendou aos cidadãos americanos que vivem no país que evitassem aparecer em locais públicos onde houvesse aglomeração.
Muitos italianos são contrários à Guerra do Iraque. O premiê Berlusconi, porém, insiste nas causas que levaram à investida militar contra o Iraque e enviou 3.000 soldados italianos para ajudar na ocupação e reconstrução do país, após a queda do ex-presidente Saddam Hussein.
"A guerra foi lançada com base em suposições e é inútil, que a Itália, com seu pequeno contingente, esteja do lado da América", disse o estudante Luca Galassi, 33, que participava da caminhada levando uma bandeira pacifista com as cores do arco-íris .
Bush visita a Itália para comemorar o 60º aniversário da libertação de Roma da ocupação nazista.
Mais cedo, um pequeno grupo fez uma manifestação nas ruas da capital Roma. Um outro grupo soltou fogos de artifício próximo ao prédio da Força Aérea da Itália, quebrando uma vidraça e incendiando uma lata de lixo no local, enquanto outras pessoas bloqueavam ruas ao redor da cidade. A polícia acompanhou o protesto, mas não agiu contra os manifestantes.
Em outro local, um pequeno grupo de manifestantes lançou garrafas contra policias, que não responderam à ação.
Pela manhã, Bush visitou o papa João Paulo 2º no Vaticano. O papa, 84, clamou por um retorno rápido da soberania do Iraque durante um encontro. "É o claro desejo de todo mundo que essa situação agora seja normalizada o mais rápido possível com a participação ativa da comunidade internacional e, em particular, da Organização das Nações Unidas, para assegurar um retorno rápido da soberania do Iraque, em condições de segurança para todo o seu povo", afirmou o papa.
Com agências internacionais
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Papa se reúne com Bush e clama por retorno da soberania do Iraque
Milhares saem às ruas da Itália contra visita de Bush ao país
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Milhares de pessoas saíram nesta sexta-feira às ruas da Itália para protestar contra a visita do presidente dos EUA, George W. Bush, ao país. Muitos manifestantes carregavam bandeiras com frases pacifistas e pediam a retirada das tropas italianas do Iraque.
O protesto atraiu cerca de 150 mil pessoas, segundo os organizadores. A polícia disse haver cerca de 25 mil pessoas.
Stefano Rellandini/Reuters |
Milhares saíram às ruas da Itália contra visita de George W. Bush ao país |
Muitos italianos são contrários à Guerra do Iraque. O premiê Berlusconi, porém, insiste nas causas que levaram à investida militar contra o Iraque e enviou 3.000 soldados italianos para ajudar na ocupação e reconstrução do país, após a queda do ex-presidente Saddam Hussein.
"A guerra foi lançada com base em suposições e é inútil, que a Itália, com seu pequeno contingente, esteja do lado da América", disse o estudante Luca Galassi, 33, que participava da caminhada levando uma bandeira pacifista com as cores do arco-íris .
Bush visita a Itália para comemorar o 60º aniversário da libertação de Roma da ocupação nazista.
Mais cedo, um pequeno grupo fez uma manifestação nas ruas da capital Roma. Um outro grupo soltou fogos de artifício próximo ao prédio da Força Aérea da Itália, quebrando uma vidraça e incendiando uma lata de lixo no local, enquanto outras pessoas bloqueavam ruas ao redor da cidade. A polícia acompanhou o protesto, mas não agiu contra os manifestantes.
Em outro local, um pequeno grupo de manifestantes lançou garrafas contra policias, que não responderam à ação.
Pela manhã, Bush visitou o papa João Paulo 2º no Vaticano. O papa, 84, clamou por um retorno rápido da soberania do Iraque durante um encontro. "É o claro desejo de todo mundo que essa situação agora seja normalizada o mais rápido possível com a participação ativa da comunidade internacional e, em particular, da Organização das Nações Unidas, para assegurar um retorno rápido da soberania do Iraque, em condições de segurança para todo o seu povo", afirmou o papa.
Com agências internacionais
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