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07/06/2004
-
02h35
da Reuters
O governo britânico anunciou no domingo que estuda a possibilidade de aumentar os impostos sobre empresas de fast food, para financiar instalações esportivas e o combate à obesidade.
"Estamos analisando uma série de maneiras de fomentar os esportes dentro do contexto da iniciativa do governo de combate à obesidade", disse um porta-voz do Departamento de Cultura, Mídia e Esportes.
Os governos e as empresas de alimentos vêm sendo criticados por não combaterem a obesidade no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde se estima que até dois terços da população apresentem excesso de peso. No Reino Unido, 47% dos homens e 33% das mulheres apresentam sobrepeso, e quase um quarto da população, tanto masculina quanto feminina, é obesa.
Uma porta-voz da Federação de Alimentos e Bebidas, cujos membros incluem a Coca-Cola e a Cadbury Schweppes, maior fabricante mundial de doces, disse que o governo ainda não tratou da questão da cobrança de taxas.
"Obviamente, se o fizer, nós estudaremos a sugestão, ao lado de outras", disse ela, acrescentando: "Já escrevemos ao governo e nos colocamos à disposição para conversações".
Segundo o porta-voz do governo, se as taxas forem cobradas, a verba obtida será usada para construir instalações esportivas em todo o país.
"Melhorar a saúde da população nacional e fazer frente à obesidade são objetivos chaves do governo", ele afirmou.
De acordo com um relatório parlamentar de 27 de maio, a obesidade no Reino Unido cresceu quase 400% nos últimos 25 anos e, se continuar, pode superar o cigarro para tornar-se a maior causa de mortes prematuras.
O relatório ainda previu o aumento dos níveis de diabetes, câncer e doenças cardíacas e criticou o governo por não ter formulado políticas sobre a obesidade interligando as áreas de alimentação, transportes, educação, saúde e trabalho.
Ativistas nos EUA também tentam responsabilizar a indústria alimentícia pelo aumento da obesidade da população. Grupos de lobby dos consumidores alegam que o marketing inteligente e caro feito por essa indústria influi sobre os hábitos alimentares dos americanos e contribui para o índice crescente de obesidade.
Em um sinal de preocupação com o escrutínio público cada vez maior, várias cadeias de restaurantes e grandes empresas americanas de produtos alimentícios, desde a McDonald's até a Kraft Foods, vêm modificando a maneira como servem refeições e reformulando o conteúdo nutricional de alguns alimentos, visando principalmente os praticantes de dietas que condenam o consumo de carboidratos.
Reino Unido estuda taxar fast food
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O governo britânico anunciou no domingo que estuda a possibilidade de aumentar os impostos sobre empresas de fast food, para financiar instalações esportivas e o combate à obesidade.
"Estamos analisando uma série de maneiras de fomentar os esportes dentro do contexto da iniciativa do governo de combate à obesidade", disse um porta-voz do Departamento de Cultura, Mídia e Esportes.
Os governos e as empresas de alimentos vêm sendo criticados por não combaterem a obesidade no Reino Unido e nos Estados Unidos, onde se estima que até dois terços da população apresentem excesso de peso. No Reino Unido, 47% dos homens e 33% das mulheres apresentam sobrepeso, e quase um quarto da população, tanto masculina quanto feminina, é obesa.
Uma porta-voz da Federação de Alimentos e Bebidas, cujos membros incluem a Coca-Cola e a Cadbury Schweppes, maior fabricante mundial de doces, disse que o governo ainda não tratou da questão da cobrança de taxas.
"Obviamente, se o fizer, nós estudaremos a sugestão, ao lado de outras", disse ela, acrescentando: "Já escrevemos ao governo e nos colocamos à disposição para conversações".
Segundo o porta-voz do governo, se as taxas forem cobradas, a verba obtida será usada para construir instalações esportivas em todo o país.
"Melhorar a saúde da população nacional e fazer frente à obesidade são objetivos chaves do governo", ele afirmou.
De acordo com um relatório parlamentar de 27 de maio, a obesidade no Reino Unido cresceu quase 400% nos últimos 25 anos e, se continuar, pode superar o cigarro para tornar-se a maior causa de mortes prematuras.
O relatório ainda previu o aumento dos níveis de diabetes, câncer e doenças cardíacas e criticou o governo por não ter formulado políticas sobre a obesidade interligando as áreas de alimentação, transportes, educação, saúde e trabalho.
Ativistas nos EUA também tentam responsabilizar a indústria alimentícia pelo aumento da obesidade da população. Grupos de lobby dos consumidores alegam que o marketing inteligente e caro feito por essa indústria influi sobre os hábitos alimentares dos americanos e contribui para o índice crescente de obesidade.
Em um sinal de preocupação com o escrutínio público cada vez maior, várias cadeias de restaurantes e grandes empresas americanas de produtos alimentícios, desde a McDonald's até a Kraft Foods, vêm modificando a maneira como servem refeições e reformulando o conteúdo nutricional de alguns alimentos, visando principalmente os praticantes de dietas que condenam o consumo de carboidratos.
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