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14/05/2010 - 07h43

Piratas somalis libertam navio britânico após pagamento de resgate

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da Reportagem Local

Piratas somalis libertaram nesta sexta-feira, após pagamento de resgate, um cargueiro químico com bandeira britânica sequestrado em dezembro passado.

O navio St. James Park, com 13.924 toneladas de capacidade para transportar substâncias químicas, foi sequestrado em 28 de dezembro de 2009, no golfo de Áden, quando se dirigia à Tailândia. O navio tem uma tripulação de 26 pessoas procedentes de Filipinas, Rússia, Geórgia, Romênia, Bulgária, Ucrânia, Polônia, Índia e Turquia.

Em comunicado, a força naval da União Europeia (Navfor) afirmou que após o pagamento do resgate, cujo valor não foi divulgado, "o navio navega a salvo".

A Somália, que não conta com um governo efetivo desde 1991, quando o ditador Siad Barre foi derrubado, vive em um estado de guerra permanente entre o governo, apoiado pela comunidade internacional, milícias radicais fundamentalistas islâmicas e clãs tribais armados.

A situação de caos e miséria do país, unida à possibilidade de obtenção de grandes quantidades de dinheiro em resgates, levou muitos jovens e pescadores à pirataria. Atualmente, os piratas somalis mantêm cerca de 20 embarcações sob seu controle.

A Navfor controla a atividade dos pesqueiros no litoral da Somália, onde realiza a operação Atalanta, cuja principal missão é proteger os navios que levam ajuda humanitária do Programa Mundial de Alimentos e os navios da Missão da União Africana para a Somália (AMISOM).

Alguns cargueiros optam por fazer rotas mais longas e caras para evitar as áreas de atuação dos piratas --que ampliam os ataques para regiões cada vez mais longe das costas.

Com agências internacionais

 

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