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09/06/2004
-
21h57
da Folha Online
A ONG (Organização Não-Governamental) Human Rights Watch acusou a administração Bush de driblar a Convenção de Genebra ao não tomar providências quanto ao abuso dos prisioneiros iraquianos por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib.
Em um relatório de 38 páginas, chamado de "Caminho para Abu Ghraib", a organização diz que a administração Bush "deliberadamente permitiu técnicas de interrogatório ilegais, encobriu os casos de tortura ou ignorou relatórios que falavam dos casos de tortura e abuso".
"Eles disseram que a Convenção de Genebra não se aplicava aos prisioneiros da Al Qaeda, Donald Rumsfeld [secretário de Defesa americano] disse que eles não tinham direitos", disse Reed Brody, advogado da ONG.
A organização citou três maneiras segundo as quais a administração Bush teria criado condições para os abusos na prisão de Abu Ghraib.
Em primeiro lugar, a administração Bush teria adotado a posição de que a guerra contra o terror permitia driblar restrições impostas pelo direito internacional, passando por cima de leis que proíbem a tortura.
Em segundo lugar, o Exército americano é acusado pela organização de ter usado "métodos coercitivos" para causar dor e humilhação com o objetivo de preparar os prisioneiros para interrogatórios.
Em terceiro lugar, a ONG afirma que antes da publicação das fotos de abuso, a administração Bush ignorou relatórios de maus-tratos contra presos no Afeganistão e no Iraque.
O governo americano negam as acusações de democratas e organizações de direitos humanos que afirmam que os EUA ignoraram leis internacionais de proteção aos prisioneiros no Iraque.
Com agências internacionais
Especial
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Human Rights Watch acusa EUA de permitir abusos em Abu Ghraib
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A ONG (Organização Não-Governamental) Human Rights Watch acusou a administração Bush de driblar a Convenção de Genebra ao não tomar providências quanto ao abuso dos prisioneiros iraquianos por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib.
Em um relatório de 38 páginas, chamado de "Caminho para Abu Ghraib", a organização diz que a administração Bush "deliberadamente permitiu técnicas de interrogatório ilegais, encobriu os casos de tortura ou ignorou relatórios que falavam dos casos de tortura e abuso".
"Eles disseram que a Convenção de Genebra não se aplicava aos prisioneiros da Al Qaeda, Donald Rumsfeld [secretário de Defesa americano] disse que eles não tinham direitos", disse Reed Brody, advogado da ONG.
A organização citou três maneiras segundo as quais a administração Bush teria criado condições para os abusos na prisão de Abu Ghraib.
Em primeiro lugar, a administração Bush teria adotado a posição de que a guerra contra o terror permitia driblar restrições impostas pelo direito internacional, passando por cima de leis que proíbem a tortura.
Em segundo lugar, o Exército americano é acusado pela organização de ter usado "métodos coercitivos" para causar dor e humilhação com o objetivo de preparar os prisioneiros para interrogatórios.
Em terceiro lugar, a ONG afirma que antes da publicação das fotos de abuso, a administração Bush ignorou relatórios de maus-tratos contra presos no Afeganistão e no Iraque.
O governo americano negam as acusações de democratas e organizações de direitos humanos que afirmam que os EUA ignoraram leis internacionais de proteção aos prisioneiros no Iraque.
Com agências internacionais
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