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Soldados e tanques se posicionam perto de manifestantes em Bancoc
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Colaboração para a Folha
Um grande número de soldados e veículos blindados se posicionou nas primeiras horas de quarta-feira (noite de terça-feira em Brasília) no distrito financeiro de Bancoc, perto de onde manifestantes antigoverno estão acampados há mais de seis semanas, disseram testemunhas.
O líder dos manifestantes disse a seus seguidores que ficassem prontos para lutar. "Estamos pedindo a todos que estejam prontos para um confronto porque veículos blindados estão começando a se movimentar (em direção à área)", afirmou Nattawut Saikua.
David Longstreath/AP | ||
Soldados em posto em Bancoc, Tailândia; governo rejeitou negociar com rebeldes enquanto houver protestos |
Manifestantes foram vistos jogando querosene na barricada principal, de três metros.
Ao menos sete veículos blindados de transporte de tropas equipados com metralhadoras se posicionaram em frente às barricadas da entrada sul da zona vermelha, palco de diversos confrontos durante o fim de semana.
O porta-voz do Exército, Sunsern Kaewkumnerd, se recusou a confirmar se a operação para dispersar através da força os manifestantes já havia começado.
Negativa
O governo da Tailândia rejeitou nesta terça-feira a proposta dos manifestantes opositores camisas vermelhas de negociar por meio do Senado uma solução ao conflito político que deixou pelo menos 37 mortos e quase 270 feridos nas últimas semanas.
Enquanto o Executivo do primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva recusa a negociação, os protestos dos camisas vermelhas perdem fôlego em função do cerco militar ao acampamento dos manifestantes no coração comercial de Bancoc, das divergências entre eles e da pressão do Partido Puea Thai, que financia o movimento opositor.
Histórico
O governo tailandês retirou na semana passada sua proposta de realizar eleições em novembro, quando as negociações com os camisas vermelhas foram paralisadas e seus líderes recuaram com o compromisso inicial de acabar com os protestos.
O ex-governante tailandês, Thaksin Shinawatra, símbolo do movimento no exílio e mentor dos camisas vermelhas, pediu nesta segunda aos seus seguidores que retomem o diálogo com o governo tailandês para acabar com os confrontos que causaram pelo menos 37 mortos.
Em comunicado à imprensa do exílio em Dubai, Shinawatra pediu à frente dos camisas vermelhas que se afastem "do terrível abismo e iniciem negociações para acabar com a violência política".
Shinawatra, deposto pelos militares no golpe de Estado de 2006, indicou que o diálogo entre as duas partes deve ser "genuíno e sincero".
io e mentor dos camisas vermelhas, pediu nesta segunda aos seus seguidores que retomem o diálogo com o governo tailandês para acabar com os confrontos que causaram pelo menos 37 mortos.
Em comunicado à imprensa do exílio em Dubai, Shinawatra pediu à frente dos camisas vermelhas que se afastem "do terrível abismo e iniciem negociações para acabar com a violência política".
Shinawatra, deposto pelos militares no golpe de Estado de 2006, indicou que o diálogo entre as duas partes deve ser "genuíno e sincero".
Com agências internacionais
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