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17/06/2004
-
18h54
da Folha Online
O secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, reconheceu nesta quinta-feira ter ordenado que um preso iraquiano suspeito de terrorismo fosse mantido secretamente por mais de sete meses perto de Bagdá (capital), sem que fosse feita qualquer notificação ao (CICV) Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Ele disse, porém, que o preso foi "tratado humanamente" e que este era o "único" caso de presos nessas circunstâncias.
"Recebi o pedido do diretor da CIA (na época, George Tenet) para manter sob custódia um cidadão iraquiano que supostamente seria um membro de alto escalão da Ansar al Islam", que os EUA qualifica como terrorista.
"Recebemos o pedido de não registrar imediatamente o indivíduo (junto à CICV). E fizemos isso", declarou Rumsfeld. Sem explicar o porquê da ausência do registro, ele disse que as autoridades americanas estariam fazendo a notificação agora.
"Ele vem sendo tratado humanamente. Não há implicação de qualquer problema. Ele não esteve em Abu Ghraib (prisão próxima a Bagdá onde ocorreram abusos). Não está lá agora. Que eu saiba, nunca esteve", disse Rumsfeld.
Designar um número para um prisioneiro de guerra e notificar a CICV são determinações da Convenção de Genebra e de algumas leis do direito internacional que versam sobre o tratamento que deve ser dado a presos de guerra.
Com agências internacionais
Especial
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Rumsfeld admite ter mantido iraquiano preso sem notificar CICV
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O secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, reconheceu nesta quinta-feira ter ordenado que um preso iraquiano suspeito de terrorismo fosse mantido secretamente por mais de sete meses perto de Bagdá (capital), sem que fosse feita qualquer notificação ao (CICV) Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Ele disse, porém, que o preso foi "tratado humanamente" e que este era o "único" caso de presos nessas circunstâncias.
"Recebi o pedido do diretor da CIA (na época, George Tenet) para manter sob custódia um cidadão iraquiano que supostamente seria um membro de alto escalão da Ansar al Islam", que os EUA qualifica como terrorista.
"Recebemos o pedido de não registrar imediatamente o indivíduo (junto à CICV). E fizemos isso", declarou Rumsfeld. Sem explicar o porquê da ausência do registro, ele disse que as autoridades americanas estariam fazendo a notificação agora.
"Ele vem sendo tratado humanamente. Não há implicação de qualquer problema. Ele não esteve em Abu Ghraib (prisão próxima a Bagdá onde ocorreram abusos). Não está lá agora. Que eu saiba, nunca esteve", disse Rumsfeld.
Designar um número para um prisioneiro de guerra e notificar a CICV são determinações da Convenção de Genebra e de algumas leis do direito internacional que versam sobre o tratamento que deve ser dado a presos de guerra.
Com agências internacionais
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