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21/06/2004 - 20h58

Exército dos EUA adia audiência de soldado acusada de abusos

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da France Presse, em Washington
da Folha Online

O Exército americano adiou nesta segunda-feira para a semana do dia 12 de julho as investigações para o julgamento de uma soldado acusada de ter torturado prisioneiros iraquianos em Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital).

A soldado Lynndie England, que foi fotografada torturando um prisioneiro nu, estava avisada de que seria acusada com provas nesta terça-feira em Fort Bragg, Carolina do Norte.

"As partes concordaram em adiar a investigação do Artigo 32 contra England para a semana de 12 de julho", informou o Exército em um comunicado.

O chamado Artigo 32 sobre investigações determinará se existem provas suficientes para levar a soldado a julgamento em uma corte marcial.

England, membro da 372ª Companhia da Polícia Militar do Exército, foi acusada de maus-tratos depois de aparecer nas fotos que deram volta ao mundo, junto com uma pilha de prisioneiros iraquianos nus e encapuzados.

Em outra foto England aparece apontando os genitais de um homem e, em outra, ameaçando um prisioneiro deitado no chão com uma corda amarrada no pescoço.

Abu Ghraib

Um juiz militar declarou nesta segunda-feira a prisão de Abu Ghraib cenário de crime e ordenou que ela não seja destruída, como havia sido sugerido pelo presidente americano, George W. Bush.

A prisão de Abu Ghraib foi palco do escândalo envolvendo militares da coalizão, acusados de torturar e abusar dos prisioneiros iraquianos. O caso veio à tona com a divulgação de fotos de iraquianos encapuzados, nus, amarrados e simulando atos sexuais.

O juiz, coronel James Pohl, lançou a ordem durante a audiência do sargento Javal Davis, um dos três acusados que foram levados à corte nesta segunda-feira.

O presidente Bush propôs a destruição de Abu Ghraib e a construção de uma nova prisão para eliminar o legado dos abusos e da tortura cometidos dentro dela.

Os oficiais iraquianos não mostraram interesse pela oferta, e o presidente interino do Iraque, Ghazi al Yawer, afirmou que a destruição da prisão seria uma inútil perda de recursos.

Com agências internacionais

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