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22/06/2004 - 14h10

Refém sul-coreano é degolado no Iraque, diz TV Al Jazira

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da Folha Online

Um grupo militante iraquiano cumpriu sua ameaça e degolou o refém sul-coreano Kim Sun-il, 33, disse nesta terça-feira a rede de TV árabe Al Jazira, do Qatar.

O Ministério de Relações Exteriores da Coréia do Sul confirmou a morte de Kim e disse que seu corpo já foi encontrado.

Em um vídeo divulgado pela Al Jazira, Kim é mostrado ajoelhado em frente de três militantes mascarados. Ele usava um macacão laranja [a mesma cor dos uniformes dos prisioneiros mantidos pelos EUA em Guantánamo, em Cuba] e estava vendado.

Um dos homens mascarados leu um comunicado endereçado ao povo sul-coreano: "Isso é o que suas mãos cometeram. Seu Exército não veio aqui para o bem dos iraquianos, mas para a maldita América".

Decapitação

As imagens divulgadas não mostram Kim morto, mas o apresentador disse que ele tinha sido degolado.

Kim era funcionário de uma companhia sul-coreana que trabalhava para o Exército dos EUA no Iraque.

Militantes seqüestraram Kim no dia 17 de junho e disseram que o degolariam até a noite de segunda-feira se a Coréia do Sul não retirasse suas tropas do Iraque --exigência descartada por Seul.

Em um vídeo enviado a redes de TV árabes no domingo (20) à noite, Kim foi mostrado implorando por sua vida. Na mesma fita, seus seqüestradores afirmaram que ele seria morto em 24 horas.

Estrangeiros

Recentemente, outros estrangeiros foram seqüestrados e degolados por militantes islâmicos.

Na sexta-feira (18), integrantes de um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda decapitaram na Arábia Saudita o americano Paul Marshall Johnson Jr. Os extremistas o haviam seqüestrado no sábado (12) e exigiam a libertação de presos para poupar sua vida.

Fotos do corpo decapitado de Johnson, 49, também com uma roupa laranja foram exibidas em sites.

A degola já foi usada por terroristas ligados à Al Qaeda contra pelo menos dois outros americanos: o jornalista Daniel Pearl, morto no Paquistão em 2002, e Nicholas Berg, assassinado no Iraque em maio.

O corpo de Johnson foi encontrado pelas forças de segurança sauditas em uma área rural a 40 km da capital, Riad.

Com agências internacionais

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