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27/06/2004
-
10h24
da France Presse, em Nova Déli
da Folha Online
Índia e Paquistão iniciaram neste domingo em Nova Déli (capital indiana) as primeiras negociações nos últimos três anos a respeito da Caxemira, tentando encontrar a solução para um problema que dura mais de meio século.
Os secretários-gerais dos ministérios das Relações Exteriores dos dois rivais nucleares, o indiano Shashank (nome único) e o paquistanês Riaz Khokhar, começaram uma reunião de dois dias para examinar as questões de segurança e, sobretudo, a questão da Caxemira, que já provocou guerras.
É a primeira vez que os dois países discutem o conflito sobre o território de maioria muçulmana desde o fracasso da cúpula de Agra (Índia) em 2001, que contou com a presença do presidente paquistanês, Pervez Musharraf, e do primeiro-ministro indiano da época, Atal Behari Vajpayee.
Depois de terem estado à beira de uma guerra há dois anos, os países iniciaram uma aproximação em 2003. Em novembro do ano passado assinaram um cessar-fogo. Porém, não chegaram a uma solução e uma rebelião islâmica ainda causa sérios problemas na área indiana da Caxemira.
Violência
Neste sábado, supostos rebeldes islâmicos atacaram uma vila na Caxemira e mataram a tiros 12 muçulmanos que dormiam em suas casas, afirmou a polícia.
Outras oito pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado grave, no ataque que aconteceu durante a madrugada de ontem, na região montanhosa de Surankot, cerca de 210 km ao norte de Jammu, afirmou o inspetor-geral da polícia Gupta.
A maioria dos mortos era formada por membros de uma força de segurança local com treinamento militar. Supostos rebeldes também atiraram contra eles para ajudar as forças do governo. Segundo Gupta, entre as vítimas há uma mulher e uma criança de 3 anos.
Mais cedo, um policial afirmou que todas as vítimas eram hindus. Ninguém assumiu, até o momento, a autoria do ataque, que acontece em um momento em que a Índia e o Paquistão se preparam para iniciar as conversas sobre a disputa da Caxemira.
Dezenas de grupos rebeldes lutam desde a independência da Caxemira da Índia em 1989. Mais de 65 mil pessoas, a maioria civis, foram mortas no conflito.
Com agências internacionais
Especial
Saiba mais sobre conflito Índia-Paquistão
Índia e Paquistão iniciam negociações sobre a Caxemira
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da Folha Online
Índia e Paquistão iniciaram neste domingo em Nova Déli (capital indiana) as primeiras negociações nos últimos três anos a respeito da Caxemira, tentando encontrar a solução para um problema que dura mais de meio século.
Os secretários-gerais dos ministérios das Relações Exteriores dos dois rivais nucleares, o indiano Shashank (nome único) e o paquistanês Riaz Khokhar, começaram uma reunião de dois dias para examinar as questões de segurança e, sobretudo, a questão da Caxemira, que já provocou guerras.
É a primeira vez que os dois países discutem o conflito sobre o território de maioria muçulmana desde o fracasso da cúpula de Agra (Índia) em 2001, que contou com a presença do presidente paquistanês, Pervez Musharraf, e do primeiro-ministro indiano da época, Atal Behari Vajpayee.
Depois de terem estado à beira de uma guerra há dois anos, os países iniciaram uma aproximação em 2003. Em novembro do ano passado assinaram um cessar-fogo. Porém, não chegaram a uma solução e uma rebelião islâmica ainda causa sérios problemas na área indiana da Caxemira.
Violência
Neste sábado, supostos rebeldes islâmicos atacaram uma vila na Caxemira e mataram a tiros 12 muçulmanos que dormiam em suas casas, afirmou a polícia.
Outras oito pessoas ficaram feridas, quatro delas em estado grave, no ataque que aconteceu durante a madrugada de ontem, na região montanhosa de Surankot, cerca de 210 km ao norte de Jammu, afirmou o inspetor-geral da polícia Gupta.
A maioria dos mortos era formada por membros de uma força de segurança local com treinamento militar. Supostos rebeldes também atiraram contra eles para ajudar as forças do governo. Segundo Gupta, entre as vítimas há uma mulher e uma criança de 3 anos.
Mais cedo, um policial afirmou que todas as vítimas eram hindus. Ninguém assumiu, até o momento, a autoria do ataque, que acontece em um momento em que a Índia e o Paquistão se preparam para iniciar as conversas sobre a disputa da Caxemira.
Dezenas de grupos rebeldes lutam desde a independência da Caxemira da Índia em 1989. Mais de 65 mil pessoas, a maioria civis, foram mortas no conflito.
Com agências internacionais
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