Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/07/2004 - 16h38

Grupo iraquiano ameaça matar refém filipino, diz TV

Publicidade

da Folha Online

Homens armados seqüestraram um filipino que trabalhava no Iraque e ameaçam matá-lo se Manila não retirar suas forças do país em 72 horas, segundo informou um vídeo divulgado nesta quarta-feira pela rede de TV árabe Al Jazira (Qatar).

O filipino é funcionário de uma empresa saudita que trabalha com as forças americanas no Iraque, segundo a Al Jazira.

Uma faixa atrás dos homens identificava o grupo como Brigada Khalid bin Waleed do Exército Islâmico no Iraque, batizado em homenagem a um antigo líder militar islâmico.

A Al Jazira mostrou um vídeo com imagens de três homens armados e um homem vestido com um macacão laranja e ajoelhado em frente ao grupo.

O grupo disse que matou um segurança iraquiano que estava com o filipino, de acordo com a Al Jazira.

O vídeo mostrava um documento de identidade de um homem chamado Hafidh Amer, funcionário de uma companhia de serviços de segurança, supostamente assassinado pelo grupo.

Estrangeiros

Recentemente, outros estrangeiros foram seqüestrados e degolados por militantes islâmicos.

No dia 22, Kim Sun Il, 33, um intérprete sul-coreano que trabalhava para uma empresa que apoiava os militares americanos, foi assassinado por militantes islâmicos, após a Coréia do Sul se recusar a cumprir as exigências dos seqüestradores de cancelar o envio de mais 3.000 homens ao Iraque a partir de agosto.

No último dia 18, integrantes de um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda decapitaram na Arábia Saudita o americano Paul Marshall Johnson Jr.

Fotos do corpo decapitado de Johnson, 49, também com uma roupa laranja, foram exibidas em sites.

A degola já foi usada por terroristas ligados à Al Qaeda contra pelo menos dois outros americanos: o jornalista Daniel Pearl, morto no Paquistão em 2002, e Nicholas Berg, assassinado no Iraque em maio.

O corpo de Johnson foi encontrado pelas forças de segurança sauditas em uma área rural a 40 km da capital, Riad.

Presença

A presidente das Filipinas, Gloria Arroyo, grande aliada dos EUA no sudeste da Ásia, decidiu enviar no final de 2003 cerca de cem militares em missões humanitárias ao Iraque. Atualmente, restam aproximadamente 50.

O debate sobre a presença de filipinos no Iraque aumentou recentemente com a morte de três civis no Iraque. Cerca de 3.000 civis filipinos trabalham atualmente no país.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia mais sobre o Iraque sob tutela
  • Veja o que já foi publicado sobre decapitações no Iraque
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página