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08/07/2004 - 18h57

Grupo iraquiano ameaça matar reféns búlgaros, diz TV

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da Folha Online

Um grupo de militantes islâmicos ameaça matar dois reféns búlgaros caso o Exército americano não liberte todos os prisioneiros iraquianos dentro de 24 horas, de acordo com um vídeo divulgado nesta quinta-feira pela rede de TV árabe Al Jazira (Qatar).

A Al Jazira disse que o vídeo pertence ao grupo Jamaat al Tawhid e Jihad, liderado pelo terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi.

O vídeo mostra dois homens não-identificados sentados, cercados por três homens mascarados --dois com rifles e um com um lançador de granadas. Na parede atrás deles, há uma bandeira preta com um círculo dourado, do grupo terrorista de Al Zarqawi.

O vídeo mostra também um dos homens lendo um comunicado, apesar de a voz dele não ser audível. A Al Jazira disse que o grupo exigia a libertação de todos os iraquianos em 24 horas.

As autoridades búlgaras ainda não se pronunciaram quanto ao vídeo e não se sabe se os reféns são civis ou militares.

A Bulgária tem sido um aliado dos EUA e contribuiu com o envio de tropas às forças de coalizão lideradas pelos americanos no Iraque.

A divulgação do vídeo ocorre um dia após um grupo, que se intitula Brigada Khalid bin Waleed do Exército Islâmico, ter seqüestrado um funcionário filipino que trabalhava no Iraque e ameaçar matá-lo caso Manila não retire suas forças do país em 72 horas. O vídeo também foi divulgado pela Al Jazira.

Estrangeiros

Recentemente, outros estrangeiros foram seqüestrados e degolados por militantes islâmicos.

No dia 22, Kim Sun Il, 33, um intérprete sul-coreano que trabalhava para uma empresa que apoiava os militares americanos, foi assassinado por militantes islâmicos, após a Coréia do Sul se recusar a cumprir as exigências dos seqüestradores de cancelar o envio de mais 3.000 homens ao Iraque a partir de agosto.

No último dia 18, integrantes de um grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda decapitaram na Arábia Saudita o americano Paul Marshall Johnson Jr.

Fotos do corpo decapitado de Johnson, 49, foram exibidas em sites.

A degola já foi usada por terroristas ligados à Al Qaeda contra pelo menos dois outros americanos: o jornalista Daniel Pearl, morto no Paquistão em 2002, e Nicholas Berg, assassinado no Iraque em maio.

O corpo de Johnson foi encontrado pelas forças de segurança sauditas em uma área rural a 40 km da capital, Riad (capital da Arábia Saudita).

Refém americano

Também nesta quinta-feira, a Embaixada dos EUA confirmou que o marine americano de origem libanesa Wassef Ali Hassoun, 24, foi libertado e está a salvo em Beirute, no Líbano.

Hassoun estava desaparecido desde o dia 21 de junho. Um site islâmico chegou informar que ele havia sido decapitado.

Com agências internacionais

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