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11/07/2004
-
12h59
da Folha Online
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, ordenou hoje a continuação da construção da barreira de separação na Cisjordânia apesar de a Corte Internacional de Justiça de Haia (CIJ) ter emitido na última sexta-feira um parecer sobre a ilegalidade do muro.
A decisão do tribunal, que faz parte da ONU, não tem valor deliberativo sobre Israel. Ou seja, o país não é obrigado a acatá-la. A sentença agora será analisada pelo Conselho de Segurança da ONU, que pode ou não endossá-la --os Estados Unidos, um dos membros permanentes, têm poder de veto a qualquer decisão do Conselho. É isso que deve ocorrer, caso a maioria dos membros do CS aprove a decisão de Haia.
Enquanto Sharon ordenava a continuação da construção do muro, em consulta ministerial formulada 48 horas após a decisão da CIJ, a explosão de uma bomba em um ponto de ônibus em Tel Aviv, em Israel, deixou uma mulher israelense morta e 20 feridos.
Muro da discórida
"O Estado de Israel rejeita totalmente a decisão da CIJ. É uma decisão unilateral apoiada em considerações políticas. Esta posição ignora totalmente a razão da construção da barreira de segurança, que é o terrorismo palestino", disse Sharon no começo da reunião semanal de seu gabinete em Jerusalém.
Israel afirma que esta obra está destinada a impedir a infiltração de terroristas suicidas palestinos em seu território, enquanto os palestinos denunciam a iniciativa como um "muro do apartheid", que anexa de fato amplos setores do território de seu futuro Estado.
Atentado
O atentado que matou uma mulher israelense e deixou 20 pessoas feridas ocorreu perto de uma parada de ônibus em Tel Aviv. Foi o primeiro de um grupo palestino dos últimos quatro meses em Israel. O atentado teria sido reivindicado pelas Brigadas dos Mátires de Al Aqsa, grupo armado ligado a Al Fatah.
"Uma carga explosiva foi colocada nas proximidades de um ponto de ônibus, no meio de um matagal. A explosão feriu ao menos 15 pessoas, entre elas uma mulher que está em estado grave", declarou inicialmente Yossi Setbon, chefe de polícia de Tel Aviv.
Especial
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Apesar de parecer de Haia, Israel continua construção de muro
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da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, ordenou hoje a continuação da construção da barreira de separação na Cisjordânia apesar de a Corte Internacional de Justiça de Haia (CIJ) ter emitido na última sexta-feira um parecer sobre a ilegalidade do muro.
A decisão do tribunal, que faz parte da ONU, não tem valor deliberativo sobre Israel. Ou seja, o país não é obrigado a acatá-la. A sentença agora será analisada pelo Conselho de Segurança da ONU, que pode ou não endossá-la --os Estados Unidos, um dos membros permanentes, têm poder de veto a qualquer decisão do Conselho. É isso que deve ocorrer, caso a maioria dos membros do CS aprove a decisão de Haia.
Enquanto Sharon ordenava a continuação da construção do muro, em consulta ministerial formulada 48 horas após a decisão da CIJ, a explosão de uma bomba em um ponto de ônibus em Tel Aviv, em Israel, deixou uma mulher israelense morta e 20 feridos.
Muro da discórida
"O Estado de Israel rejeita totalmente a decisão da CIJ. É uma decisão unilateral apoiada em considerações políticas. Esta posição ignora totalmente a razão da construção da barreira de segurança, que é o terrorismo palestino", disse Sharon no começo da reunião semanal de seu gabinete em Jerusalém.
Israel afirma que esta obra está destinada a impedir a infiltração de terroristas suicidas palestinos em seu território, enquanto os palestinos denunciam a iniciativa como um "muro do apartheid", que anexa de fato amplos setores do território de seu futuro Estado.
Atentado
O atentado que matou uma mulher israelense e deixou 20 pessoas feridas ocorreu perto de uma parada de ônibus em Tel Aviv. Foi o primeiro de um grupo palestino dos últimos quatro meses em Israel. O atentado teria sido reivindicado pelas Brigadas dos Mátires de Al Aqsa, grupo armado ligado a Al Fatah.
"Uma carga explosiva foi colocada nas proximidades de um ponto de ônibus, no meio de um matagal. A explosão feriu ao menos 15 pessoas, entre elas uma mulher que está em estado grave", declarou inicialmente Yossi Setbon, chefe de polícia de Tel Aviv.
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