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11/07/2004
-
16h47
da Folha Online
O novo presidente da Sérvia, Boris Tadic, 46, assumiu neste domingo suas novas funções e tornou-se o primeiro presidente não-comunista do país. Ele sucede no cargo Slobodan Milosevic e Milan Milutinovic, ambos acusados de crimes de guerra pelo TPI (Tribunal Penal International) e que estão na prisão de jurisdição da ONU.
No primeiro discurso como presidente, Tadic disse que a Sérvia deve, como os demais países dos Bálcãs, fazer "face aos crimes" cometidos durante as guerras da Croácia (1991-95), Bósnia (1992-95) e Kosovo (1998-99). Trata-se, segundo ele, "de uma condição prévia a relações de boa vizinhança e à edição de valores europeus nesta parte do continente".
O novo presidente da Sérvia disse ter, entre outras prioridades, "a integração dos europeus e as relações equilibradas com Washington, Moscou e Bruxelas". A cooperação com o TPI, segundo Tadic, "é indispensável para determinar as responsabilidades individuais dos crimes cometidos no território da extinta Iugoslávia".
Assistiram à cerimônia delegações de cerca de 40 países, entre eles representantes dos Estados Unidos, Rússia e do Conselho da Europa.
Eleito em segundo turno no último dia 27 de junho, ao derrotar o ultra-nacionalista Tomislav Nikolic, Tadic foi ministro da Saúde e, depois, da Defesa. O novo presidente liderava, desde fevereiro, o Partido Democrático, que foi fundado no início dos anos 90 por Zoran Djindjic, primeiro-ministro assassinado em 2003, em Belgrado.
Com a France Presse
Especial
Veja o que já foi publicado sobre as eleições na Sérvia
Novo presidente sérvio toma posse em Belgrado
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O novo presidente da Sérvia, Boris Tadic, 46, assumiu neste domingo suas novas funções e tornou-se o primeiro presidente não-comunista do país. Ele sucede no cargo Slobodan Milosevic e Milan Milutinovic, ambos acusados de crimes de guerra pelo TPI (Tribunal Penal International) e que estão na prisão de jurisdição da ONU.
No primeiro discurso como presidente, Tadic disse que a Sérvia deve, como os demais países dos Bálcãs, fazer "face aos crimes" cometidos durante as guerras da Croácia (1991-95), Bósnia (1992-95) e Kosovo (1998-99). Trata-se, segundo ele, "de uma condição prévia a relações de boa vizinhança e à edição de valores europeus nesta parte do continente".
O novo presidente da Sérvia disse ter, entre outras prioridades, "a integração dos europeus e as relações equilibradas com Washington, Moscou e Bruxelas". A cooperação com o TPI, segundo Tadic, "é indispensável para determinar as responsabilidades individuais dos crimes cometidos no território da extinta Iugoslávia".
Assistiram à cerimônia delegações de cerca de 40 países, entre eles representantes dos Estados Unidos, Rússia e do Conselho da Europa.
Eleito em segundo turno no último dia 27 de junho, ao derrotar o ultra-nacionalista Tomislav Nikolic, Tadic foi ministro da Saúde e, depois, da Defesa. O novo presidente liderava, desde fevereiro, o Partido Democrático, que foi fundado no início dos anos 90 por Zoran Djindjic, primeiro-ministro assassinado em 2003, em Belgrado.
Com a France Presse
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