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15/07/2004
-
18h08
da Folha Online
O Egito afirmou nesta quinta-feira que o Sudão precisa de mais tempo e ajuda para restaurar a paz na região de Darfur, e não deve ser ameaçado com sanções das Nações Unidas.
O porta-voz presidencial, Maged Abdel Fattah, disse que a situação em Darfur, onde um conflito de 15 meses já matou cerca de 30 mil pessoas e deixou 2,2 milhões em desesperada necessidade por comida e medicamentos, "é complexa.. e não pode ser resolvida por meio de sanções, embargos ou banimento das tribos rebeldes".
Ele falou a repórteres depois de conversas entre os presidentes egípcio, Hosni Mubarak, e sudanês, Omar el Bashir, sobre a situação de Darfur, descrita pela ONU como a maior crise humanitária do mundo.
OMS
Centenas de milhares de pessoas podem morrer neste ano na região de Darfur a menos que organizações de ajuda médica forneçam suprimentos e vacinem as pessoas suscetíveis à cólera, afirmou a OMS (Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU) nesta quinta-feira.
O conflito em Darfur já levou mais de 1 milhão de pessoas a saírem de suas casas e a se refugiarem em acampamentos com péssimas condições sanitárias. Agora que a estação das chuvas começou, a cólera pode se espalhar rapidamente.
"Centenas de milhares de vidas estão penduradas na balança, e elas precisam de ajuda agora", disse Lee Jong-wook, diretor-geral da OMS.
"Se a ajuda humanitária não for trazida imediatamente para as pessoas de Darfur, o número de mortes a cada dia irá aumentar drasticamente", acrescentou a OMS em um comunicado.
"No entanto, se o aumento da ajuda puder ser mantido e apropriadamente apoiado, o número de mortes pode ficar no mínimo possível em uma situação de emergência", ressaltou o documento.
A OMS divulgou um comunicado após Lee e o diretor regional da OMS Hussein Gezairy visitarem o sul e o oeste de Darfur para examinar as condições de saúde entre os refugiados.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito em Darfur
Egito afirma que Sudão precisa de tempo para resolver crise
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O Egito afirmou nesta quinta-feira que o Sudão precisa de mais tempo e ajuda para restaurar a paz na região de Darfur, e não deve ser ameaçado com sanções das Nações Unidas.
O porta-voz presidencial, Maged Abdel Fattah, disse que a situação em Darfur, onde um conflito de 15 meses já matou cerca de 30 mil pessoas e deixou 2,2 milhões em desesperada necessidade por comida e medicamentos, "é complexa.. e não pode ser resolvida por meio de sanções, embargos ou banimento das tribos rebeldes".
Ele falou a repórteres depois de conversas entre os presidentes egípcio, Hosni Mubarak, e sudanês, Omar el Bashir, sobre a situação de Darfur, descrita pela ONU como a maior crise humanitária do mundo.
OMS
Centenas de milhares de pessoas podem morrer neste ano na região de Darfur a menos que organizações de ajuda médica forneçam suprimentos e vacinem as pessoas suscetíveis à cólera, afirmou a OMS (Organização Mundial de Saúde, órgão da ONU) nesta quinta-feira.
O conflito em Darfur já levou mais de 1 milhão de pessoas a saírem de suas casas e a se refugiarem em acampamentos com péssimas condições sanitárias. Agora que a estação das chuvas começou, a cólera pode se espalhar rapidamente.
"Centenas de milhares de vidas estão penduradas na balança, e elas precisam de ajuda agora", disse Lee Jong-wook, diretor-geral da OMS.
"Se a ajuda humanitária não for trazida imediatamente para as pessoas de Darfur, o número de mortes a cada dia irá aumentar drasticamente", acrescentou a OMS em um comunicado.
"No entanto, se o aumento da ajuda puder ser mantido e apropriadamente apoiado, o número de mortes pode ficar no mínimo possível em uma situação de emergência", ressaltou o documento.
A OMS divulgou um comunicado após Lee e o diretor regional da OMS Hussein Gezairy visitarem o sul e o oeste de Darfur para examinar as condições de saúde entre os refugiados.
Com agências internacionais
Especial
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