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16/07/2004
-
15h17
da Folha Online
Grupos rebeldes de Darfur impuseram seis condições para as negociações de paz com o governo sudanês nesta sexta-feira, incluindo o desarmamento das milícias árabes e permissão para uma investigação internacional sobre as acusações de genocídio.
Ahmed Tugod Lissan, do Movimento de Justiça e Igualdade, apoiado por membros do Exército de Libertação do Sudão, disse que os dois grupos se uniram e concordaram com alguns termos.
Segundo Lissan, as condições foram entregues para a União Africana (AU), que organizou uma abertura das negociações de paz nesta quinta-feira na Etiópia.
"Nós não vamos entrar em diálogo político até que o governo do Sudão realize as condições exigidas pelos grupos, embora nós nos encontremos com oficiais da AU separadamente para orientação", disse Lissan.
As outras quatro condições são levar a julgamento criminosos que cometeram genocídio ou limpeza étnica, criar um acesso humanitário livre para entrega de alimentos, libertar os prisioneiros de guerra e acertar um local neutro para as conversas futuras.
Líbia
Nesta sexta-feira, a Líbia concordou com a abertura de um corredor humanitário atravessando seu território, no Deserto do Saara, para levar ajuda aos sudaneses da região de Darfur.
De acordo com o acordo fechado entre o governo líbio e o Programa Mundial de Alimentação da ONU, o primeiro comboio vai fazer a jornada ao Sudão no mês que vem.
Os rebeldes dizem que Adis Abeba (capital etíope) não é um lugar neutro porque o governo etíope tem amizade com Cartum (capital sudanesa).
Lissan acrescentou que o cumprimento das seis condições significaria que o governo do Sudão honrou as promessas feitas ao secretário das Nações Unidas, Kofi Annan, e ao secretário de Estado americano, Colin Powell, durante a visita dos dois ao país no final do mês passado.
Com Reuters
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito em Darfur
Rebeldes do Sudão impõem condições para negociações de paz
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Grupos rebeldes de Darfur impuseram seis condições para as negociações de paz com o governo sudanês nesta sexta-feira, incluindo o desarmamento das milícias árabes e permissão para uma investigação internacional sobre as acusações de genocídio.
Ahmed Tugod Lissan, do Movimento de Justiça e Igualdade, apoiado por membros do Exército de Libertação do Sudão, disse que os dois grupos se uniram e concordaram com alguns termos.
Segundo Lissan, as condições foram entregues para a União Africana (AU), que organizou uma abertura das negociações de paz nesta quinta-feira na Etiópia.
"Nós não vamos entrar em diálogo político até que o governo do Sudão realize as condições exigidas pelos grupos, embora nós nos encontremos com oficiais da AU separadamente para orientação", disse Lissan.
As outras quatro condições são levar a julgamento criminosos que cometeram genocídio ou limpeza étnica, criar um acesso humanitário livre para entrega de alimentos, libertar os prisioneiros de guerra e acertar um local neutro para as conversas futuras.
Líbia
Nesta sexta-feira, a Líbia concordou com a abertura de um corredor humanitário atravessando seu território, no Deserto do Saara, para levar ajuda aos sudaneses da região de Darfur.
De acordo com o acordo fechado entre o governo líbio e o Programa Mundial de Alimentação da ONU, o primeiro comboio vai fazer a jornada ao Sudão no mês que vem.
Os rebeldes dizem que Adis Abeba (capital etíope) não é um lugar neutro porque o governo etíope tem amizade com Cartum (capital sudanesa).
Lissan acrescentou que o cumprimento das seis condições significaria que o governo do Sudão honrou as promessas feitas ao secretário das Nações Unidas, Kofi Annan, e ao secretário de Estado americano, Colin Powell, durante a visita dos dois ao país no final do mês passado.
Com Reuters
Especial
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