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23/07/2004
-
11h24
da Folha Online
O líder rebelde xiita Moqtada al Sadr, que liderou um levante contra as forças americanas no Iraque, disse nesta sexta-feira que não há justificativas para os extremistas terem decapitado o refém sul-coreano Kim Sun Il.
O grupo liderado pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi [suposto "braço direito" de Osama bin Laden] decapitou Sun Il em junho, após Seul se recusar a retirar suas tropas do país. Ele também assumiu a responsabilidade por vários atentados suicidas e outros ataques no Iraque nos últimos meses.
"Se vocês conhecem a política e a religião, não deveriam ter cortado a cabeça dele", disse Al Sadr a oradores. "Não há religião ou lei religiosa que puna [alguém] pela decapitação. De fato, [os homens da coalizão] são seus inimigos e ocupantes, mas isso não justifica cortar a cabeça deles", disse em Kufa (sul).
Al Sadr tem sido contrário à ocupação, mas, desde que colocou fim a uma rebelião conduzida por sua milícia armada Al Mhadi, o líder xiita vem mostrando sinais de moderação.
O xiita disse também que ainda está comprometido com os esforços para acabar com a presença das tropas estrangeiras no Iraque. "Nós estamos sofrendo e vamos continuar assim enquanto nosso país estiver ocupado. Queremos nosso país livre da ocupação. Oferecemos nosso sangue em sacrifício pelo país", afirmou.
As tropas americanas transferiram a soberania ao governo interino iraquiano no último dia 28 de junho, mas 160 mil homens das forças da coalizão ainda permanecem no Iraque.
Com Reuters
Especial
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Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre Al Zarqawi
Arquivo: Veja o que já foi publicado sobre Moqtada al Sadr
Líder xiita julga injustificável decapitação de reféns no Iraque
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O líder rebelde xiita Moqtada al Sadr, que liderou um levante contra as forças americanas no Iraque, disse nesta sexta-feira que não há justificativas para os extremistas terem decapitado o refém sul-coreano Kim Sun Il.
O grupo liderado pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi [suposto "braço direito" de Osama bin Laden] decapitou Sun Il em junho, após Seul se recusar a retirar suas tropas do país. Ele também assumiu a responsabilidade por vários atentados suicidas e outros ataques no Iraque nos últimos meses.
"Se vocês conhecem a política e a religião, não deveriam ter cortado a cabeça dele", disse Al Sadr a oradores. "Não há religião ou lei religiosa que puna [alguém] pela decapitação. De fato, [os homens da coalizão] são seus inimigos e ocupantes, mas isso não justifica cortar a cabeça deles", disse em Kufa (sul).
Al Sadr tem sido contrário à ocupação, mas, desde que colocou fim a uma rebelião conduzida por sua milícia armada Al Mhadi, o líder xiita vem mostrando sinais de moderação.
O xiita disse também que ainda está comprometido com os esforços para acabar com a presença das tropas estrangeiras no Iraque. "Nós estamos sofrendo e vamos continuar assim enquanto nosso país estiver ocupado. Queremos nosso país livre da ocupação. Oferecemos nosso sangue em sacrifício pelo país", afirmou.
As tropas americanas transferiram a soberania ao governo interino iraquiano no último dia 28 de junho, mas 160 mil homens das forças da coalizão ainda permanecem no Iraque.
Com Reuters
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