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23/07/2004
-
14h26
da Folha Online
O juiz Timothy Workman adiou nesta sexta-feira a audiência que analisaria a extradição do clérigo radical islâmico Abu Hamza al Masri aos Estados Unidos. A decisão foi tomada para que o grupo de defesa do líder tenha mais tempo para preparar o caso.
Porém, durante o encontro de hoje, advogados que atuam para o governo americano esboçaram uma série de supostas acusações de terrorismo contra Al Masri.
James Lewis, trabalhando para as autoridades americanas, disse que o FBI (polícia federal dos EUA) conseguiu informações do envolvimento de Al Masri no estabelecimento de um campo de treinamento terrorista em Oregon (EUA), em um incidente que envolveu a captura de reféns no Iêmen e no financiamento do treinamento para terroristas em potencial.
Injustiça
Porém, o advogado de defesa do imã (líder religioso mulçumano), Edward Fitzgerald, disse que Al Masri não terá uma audiência justa se for extraditado aos EUA e expressou medo de que alguma evidência contra o acusado possa ter sido obtida por testemunhas que foram torturadas.
Fitzgerald também disse à corte que o líder religioso pode enfrentar a pena de morte nos EUA por acusações relacionadas a um incidente que envolveu captura de reféns no Iêmen.
Al Masri, 47, apenas sinalizou com a cabeça para confirmar seu nome e sua idade. O imã foi preso no dia 27 de maio e está sendo mantido na prisão de segurança máxima de Belmarsh, perto da corte.
Antes de sua prisão, o imã, que nasceu no Egito há cerca de 40 anos e cujo pai era oficial do Exército, estava envolvido em uma ação judicial contra o governo, que decidiu retirar sua nacionalidade britânica para poder expulsá-lo a seu país de origem. No dia 26 de abril, a Justiça adiou para 10 de janeiro de 2005 a análise deste recurso.
Com Associated Press
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o imã Al Masri
Londres adia decisão sobre extradição de líder muçulmano aos EUA
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O juiz Timothy Workman adiou nesta sexta-feira a audiência que analisaria a extradição do clérigo radical islâmico Abu Hamza al Masri aos Estados Unidos. A decisão foi tomada para que o grupo de defesa do líder tenha mais tempo para preparar o caso.
Porém, durante o encontro de hoje, advogados que atuam para o governo americano esboçaram uma série de supostas acusações de terrorismo contra Al Masri.
James Lewis, trabalhando para as autoridades americanas, disse que o FBI (polícia federal dos EUA) conseguiu informações do envolvimento de Al Masri no estabelecimento de um campo de treinamento terrorista em Oregon (EUA), em um incidente que envolveu a captura de reféns no Iêmen e no financiamento do treinamento para terroristas em potencial.
Injustiça
Porém, o advogado de defesa do imã (líder religioso mulçumano), Edward Fitzgerald, disse que Al Masri não terá uma audiência justa se for extraditado aos EUA e expressou medo de que alguma evidência contra o acusado possa ter sido obtida por testemunhas que foram torturadas.
Fitzgerald também disse à corte que o líder religioso pode enfrentar a pena de morte nos EUA por acusações relacionadas a um incidente que envolveu captura de reféns no Iêmen.
Al Masri, 47, apenas sinalizou com a cabeça para confirmar seu nome e sua idade. O imã foi preso no dia 27 de maio e está sendo mantido na prisão de segurança máxima de Belmarsh, perto da corte.
Antes de sua prisão, o imã, que nasceu no Egito há cerca de 40 anos e cujo pai era oficial do Exército, estava envolvido em uma ação judicial contra o governo, que decidiu retirar sua nacionalidade britânica para poder expulsá-lo a seu país de origem. No dia 26 de abril, a Justiça adiou para 10 de janeiro de 2005 a análise deste recurso.
Com Associated Press
Especial
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