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01/09/2000
-
10h05
da Reuters
em Paris
Um minuto depois da decolagem do Concorde da Air France que caiu no dia 25 de julho nos arredores do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris, os pilotos escutaram uma mensagem horripilante da torre de controle.
"O Concorde 4590 está em chamas, há chamas em toda a parte traseira do avião!"
Sete segundos depois, o chefe de navegação do vôo informou sobre a falha do motor dois, e sete segundos mais tarde, o co-piloto Jean Marcot advertiu: "Cuidado, o indicador (de velocidade), o indicador, o indicador!"
A torre de controle respondeu: "Está pegando fogo... não sei se vem do motor!"
A transcrição do ocorrido nos últimos segundos do vôo supersônico foi divulgada pelo Escritório de Investigações da Acidentes Aéreos.
A fita revelou que houve uma troca angustiada de mensagens entre os pilotos e os controladores de vôo pouco depois da decolagem.
Nos segundos finais, quando o avião perdeu velocidade e tentava ganhar altura, os controladores esvaziaram as pistas do aeroporto em Roissy e disseram que os pilotos tinham prioridade para voltar e aterrissar.
Mas o piloto Christian Marty respondeu: "É tarde demais... não há tempo, não...".
Com essas palavras termina a gravação, só um minuto e 18 segundos depois da primeira advertência da torre.
O avião supersônico, que não havia registrado nenhum acidente fatal em seus 24 anos de vôos comerciais, caiu em chamas aproximadamente dois minutos depois de decolar de Roissy, matando 113 pessoas.
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Caixa-preta do Concorde revela conversa aflitiva
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em Paris
Um minuto depois da decolagem do Concorde da Air France que caiu no dia 25 de julho nos arredores do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle, em Paris, os pilotos escutaram uma mensagem horripilante da torre de controle.
"O Concorde 4590 está em chamas, há chamas em toda a parte traseira do avião!"
Sete segundos depois, o chefe de navegação do vôo informou sobre a falha do motor dois, e sete segundos mais tarde, o co-piloto Jean Marcot advertiu: "Cuidado, o indicador (de velocidade), o indicador, o indicador!"
A torre de controle respondeu: "Está pegando fogo... não sei se vem do motor!"
A transcrição do ocorrido nos últimos segundos do vôo supersônico foi divulgada pelo Escritório de Investigações da Acidentes Aéreos.
A fita revelou que houve uma troca angustiada de mensagens entre os pilotos e os controladores de vôo pouco depois da decolagem.
Nos segundos finais, quando o avião perdeu velocidade e tentava ganhar altura, os controladores esvaziaram as pistas do aeroporto em Roissy e disseram que os pilotos tinham prioridade para voltar e aterrissar.
Mas o piloto Christian Marty respondeu: "É tarde demais... não há tempo, não...".
Com essas palavras termina a gravação, só um minuto e 18 segundos depois da primeira advertência da torre.
O avião supersônico, que não havia registrado nenhum acidente fatal em seus 24 anos de vôos comerciais, caiu em chamas aproximadamente dois minutos depois de decolar de Roissy, matando 113 pessoas.
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