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24/07/2004
-
14h18
da France Presse, em Cartum
O presidente sudanês, Omar al-Bechir, acusou a comunidade internacional de "tomar o Islã como alvo" no Sudão, exercendo pressões quanto à crise do Darfur (oeste), informou neste sábado (24) o jornal pró-governo "Al-Anbaa".
Segundo o jornal, Bechir disse aos seus partidários ao fim da oração semanal de sexta-feira, que "o verdadeiro objetivo da campanha internacional contra seu país não era denunciar a situação na tumultuada região do Darfur, mas frear a progressão do Islã no país".
O Sudão se encontra sob forte pressão por parte da comunidade internacional que pede ao seu governo que resolva a crise do Darfur, na qual mais de 10.000 pessoas morreram em 18 meses de conflito entre as forças oficiais e os grupos rebeldes.
"A preocupação internacional sobre a situação no Darfur tem como objetivo o lugar que o Islã ocupa no Sudão", disse Bechir, que chegou ao poder depois de um golpe de Estado que os islâmicos deram em 1989.
Cartum rejeitou as críticas de que não está fazendo o suficiente para solucionar essa crise humanitária, que segundo as Nações Unidas é a pior existente na atualidade no mundo.
A ONU pede ao governo que melhore as condições de acesso das organizações e agências de ajuda humanitária às regiões mais desfavorecidas.
Antes dessas declarações do presidente sudanês, os parlamentares já tinham denunciado as consultas feitas no Conselho de Segurança da ONU para impor sanções ao Sudão, por considerar que se trata de uma ingerência nos assuntos internos do país.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito em Darfur
Presidente do Sudão critica comunidade internacional
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O presidente sudanês, Omar al-Bechir, acusou a comunidade internacional de "tomar o Islã como alvo" no Sudão, exercendo pressões quanto à crise do Darfur (oeste), informou neste sábado (24) o jornal pró-governo "Al-Anbaa".
Segundo o jornal, Bechir disse aos seus partidários ao fim da oração semanal de sexta-feira, que "o verdadeiro objetivo da campanha internacional contra seu país não era denunciar a situação na tumultuada região do Darfur, mas frear a progressão do Islã no país".
O Sudão se encontra sob forte pressão por parte da comunidade internacional que pede ao seu governo que resolva a crise do Darfur, na qual mais de 10.000 pessoas morreram em 18 meses de conflito entre as forças oficiais e os grupos rebeldes.
"A preocupação internacional sobre a situação no Darfur tem como objetivo o lugar que o Islã ocupa no Sudão", disse Bechir, que chegou ao poder depois de um golpe de Estado que os islâmicos deram em 1989.
Cartum rejeitou as críticas de que não está fazendo o suficiente para solucionar essa crise humanitária, que segundo as Nações Unidas é a pior existente na atualidade no mundo.
A ONU pede ao governo que melhore as condições de acesso das organizações e agências de ajuda humanitária às regiões mais desfavorecidas.
Antes dessas declarações do presidente sudanês, os parlamentares já tinham denunciado as consultas feitas no Conselho de Segurança da ONU para impor sanções ao Sudão, por considerar que se trata de uma ingerência nos assuntos internos do país.
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