Publicidade
Publicidade
24/07/2004
-
15h47
da Folha Online
O tribunal iraniano encarregado de julgar o assassinato da fotojornalista iraniano-candadense Zahra Kazemi absolveu o agente secreto acusado. A alegação foi falta de provas.
A jornalista, detida quando fotografava prisioneiros na frente da principal prisão de Teerã, morreu em julho do ano passado, treze dias depois de ser hospitalizada, em conseqüência de uma hemorragia cerebral ocasionada por uma fratura craniana.
No último domingo (18), o tribunal encerrou subitamente o processo, informou, irritada, a Prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi, representante da família da vítima.
"O juiz não havia decidido encerrar o caso. Nós abandonamos o tribunal em sinal de protesto", declarou Ebadi à imprensa, ao sair da sala de audiências.
Testemunhas afirmaram que o juiz encerrou o processo depois de se negar a continuar ouvindo Ebadi e os outros advogados que representam a família da vítima, assim como o advogado do agente dos serviços de inteligência acusado pelo "assassinato quase intencional" da jornalista.
Um pouco antes, a Justiça proibira que vários diplomatas ocidentais e representantes da imprensa estrangeira tivessem acesso à segunda audiência do julgamento, que recomeçou no sábado depois de nove meses de interrupção.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o caso de Zahra Kazemi
Tribunal iraniano absolve agente acusado de matar jornalista
Publicidade
O tribunal iraniano encarregado de julgar o assassinato da fotojornalista iraniano-candadense Zahra Kazemi absolveu o agente secreto acusado. A alegação foi falta de provas.
A jornalista, detida quando fotografava prisioneiros na frente da principal prisão de Teerã, morreu em julho do ano passado, treze dias depois de ser hospitalizada, em conseqüência de uma hemorragia cerebral ocasionada por uma fratura craniana.
No último domingo (18), o tribunal encerrou subitamente o processo, informou, irritada, a Prêmio Nobel da Paz Shirin Ebadi, representante da família da vítima.
"O juiz não havia decidido encerrar o caso. Nós abandonamos o tribunal em sinal de protesto", declarou Ebadi à imprensa, ao sair da sala de audiências.
Testemunhas afirmaram que o juiz encerrou o processo depois de se negar a continuar ouvindo Ebadi e os outros advogados que representam a família da vítima, assim como o advogado do agente dos serviços de inteligência acusado pelo "assassinato quase intencional" da jornalista.
Um pouco antes, a Justiça proibira que vários diplomatas ocidentais e representantes da imprensa estrangeira tivessem acesso à segunda audiência do julgamento, que recomeçou no sábado depois de nove meses de interrupção.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice