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28/07/2004
-
11h34
da Folha Online
Em meio a um conflito considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como a maior crise humanitária do mundo, o Sudão acusou os rebeldes da região de Darfur, no oeste do país, de matar 1.460 civis desde que assinaram um cessar-fogo com o governo em meados de abril deste ano. O número foi divulgado ontem em um comunicado do ministro da Informação sudanês, Al Zahawi Ibrahim Malik.
Este é o primeiro documento divulgado pelo governo com um cálculo do número de civis mortos no conflito.
"As violações realizadas pelos rebeldes estão atrasando as operações de ajuda humanitária, aquelas que tentam estabelecer a segurança [no país] e o retorno dos refugiados para suas vilas", afirmou o ministro no comunicado.
Apesar da acusação, um dos dois maiores grupos rebeldes da região --Movimento de Justiça e Igualdade e Exército de Libertação do Sudão, que acusam Cartum de usar as milícias árabes para atacá-los e atacar civis-- afirmou que não lançou nenhuma operação desde a assinatura do cessar-fogo. Não há informações sobre qual dos dois grupos se manifestou.
A ONU afirma que o conflito já deixou mais de 1 milhão de pessoas refugiadas e 30 mil mortas desde que os rebeldes pegaram nas armas no começo do ano passado. De acordo com os cálculos das Nações Unidas, mais de 2 milhões de pessoas precisam de comida e medicamentos.
Sanções
Uma proposta de resolução feita pelos Estados Unidos, que deve ser votada nesta semana pelo Conselho de Segurança da ONU, ameaça o Sudão com sanções se o governo não desarmar a milícia árabe, cuja campanha o Congresso dos EUA chamou de genocídio.
A resolução ameaça o Sudão com sanções não-definidas se Cartum não processar as milícias árabes, conhecidas como Janjaweed. Os rebeldes dizem ter tomado as armas parcialmente para defender as vilas de Darfur das milícias árabes.
"Ao invés de usar Darfur com fins eleitorais, como a administração americana está fazendo, o mundo deveria empurrar aqueles envolvidos para sentar em uma mesa de negociações", afirmou Malik.
Com Reuters
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito no Sudão
Sudão acusa rebeldes de Darfur de matar 1.460 civis desde abril
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Em meio a um conflito considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como a maior crise humanitária do mundo, o Sudão acusou os rebeldes da região de Darfur, no oeste do país, de matar 1.460 civis desde que assinaram um cessar-fogo com o governo em meados de abril deste ano. O número foi divulgado ontem em um comunicado do ministro da Informação sudanês, Al Zahawi Ibrahim Malik.
Este é o primeiro documento divulgado pelo governo com um cálculo do número de civis mortos no conflito.
"As violações realizadas pelos rebeldes estão atrasando as operações de ajuda humanitária, aquelas que tentam estabelecer a segurança [no país] e o retorno dos refugiados para suas vilas", afirmou o ministro no comunicado.
Apesar da acusação, um dos dois maiores grupos rebeldes da região --Movimento de Justiça e Igualdade e Exército de Libertação do Sudão, que acusam Cartum de usar as milícias árabes para atacá-los e atacar civis-- afirmou que não lançou nenhuma operação desde a assinatura do cessar-fogo. Não há informações sobre qual dos dois grupos se manifestou.
A ONU afirma que o conflito já deixou mais de 1 milhão de pessoas refugiadas e 30 mil mortas desde que os rebeldes pegaram nas armas no começo do ano passado. De acordo com os cálculos das Nações Unidas, mais de 2 milhões de pessoas precisam de comida e medicamentos.
Sanções
Uma proposta de resolução feita pelos Estados Unidos, que deve ser votada nesta semana pelo Conselho de Segurança da ONU, ameaça o Sudão com sanções se o governo não desarmar a milícia árabe, cuja campanha o Congresso dos EUA chamou de genocídio.
A resolução ameaça o Sudão com sanções não-definidas se Cartum não processar as milícias árabes, conhecidas como Janjaweed. Os rebeldes dizem ter tomado as armas parcialmente para defender as vilas de Darfur das milícias árabes.
"Ao invés de usar Darfur com fins eleitorais, como a administração americana está fazendo, o mundo deveria empurrar aqueles envolvidos para sentar em uma mesa de negociações", afirmou Malik.
Com Reuters
Especial
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