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30/07/2004
-
17h10
da France Presse, em Nova York
da Folha Online
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) votou nesta sexta-feira uma proposta de resolução feita pelos EUA exigindo que o Sudão ponha fim às atrocidades que estão acontecendo na região de Darfur, no oeste do país, em um prazo de 30 dias.
De acordo com a resolução, aprovada por 13 votos e duas abstenções (China e Paquistão), o governo sudanês precisa desarmar e processar a milícia árabe conhecida como Janjaweed dentro de 30 dias, sob pena de serem aplicadas algumas medidas contra o país que equivalem a sanções --palavra que foi retirada do texto original para que os EUA ganhassem apoio à proposta.
A resolução permite, no entanto, a "interrupção" de medidas econômicas, de transporte, de comunicação e diplomáticas ao país. Há várias semanas a região ganhou atenção da comunidade internacional, que pressiona o governo sudanês para resolver os problemas ocasionados pelo conflito.
Antes da votação, o número dois da missão chinesa, Zhang Yishan, justificou a abstenção de seu país porque, segundo ele, manteve-se uma "ameaça implícita" de sanções na versão final da resolução. "Essas medidas previstas não vão ajudar a resolver a situação em Darfur", explicou Yishan.
A ONU afirma que o conflito na região --considerado como a maior crise humanitária do mundo-- já deixou mais de 1 milhão de pessoas refugiadas e 30 mil mortas desde que os rebeldes pegaram nas armas no começo do ano passado. De acordo com os cálculos das Nações Unidas, mais de 2 milhões de pessoas precisam de comida e medicamentos.
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito no Sudão
Conselho de Segurança da ONU define prazo para violência no Sudão
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da Folha Online
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) votou nesta sexta-feira uma proposta de resolução feita pelos EUA exigindo que o Sudão ponha fim às atrocidades que estão acontecendo na região de Darfur, no oeste do país, em um prazo de 30 dias.
De acordo com a resolução, aprovada por 13 votos e duas abstenções (China e Paquistão), o governo sudanês precisa desarmar e processar a milícia árabe conhecida como Janjaweed dentro de 30 dias, sob pena de serem aplicadas algumas medidas contra o país que equivalem a sanções --palavra que foi retirada do texto original para que os EUA ganhassem apoio à proposta.
A resolução permite, no entanto, a "interrupção" de medidas econômicas, de transporte, de comunicação e diplomáticas ao país. Há várias semanas a região ganhou atenção da comunidade internacional, que pressiona o governo sudanês para resolver os problemas ocasionados pelo conflito.
Antes da votação, o número dois da missão chinesa, Zhang Yishan, justificou a abstenção de seu país porque, segundo ele, manteve-se uma "ameaça implícita" de sanções na versão final da resolução. "Essas medidas previstas não vão ajudar a resolver a situação em Darfur", explicou Yishan.
A ONU afirma que o conflito na região --considerado como a maior crise humanitária do mundo-- já deixou mais de 1 milhão de pessoas refugiadas e 30 mil mortas desde que os rebeldes pegaram nas armas no começo do ano passado. De acordo com os cálculos das Nações Unidas, mais de 2 milhões de pessoas precisam de comida e medicamentos.
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