Publicidade
Publicidade
31/07/2004
-
12h49
da Folha Online
O Sudão anunciou neste sábado que cumprirá a resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que ameaça o país com sanções se fracassarem as tentativas de restaurar a segurança na região de Darfur (oeste).
'O Sudão não está satisfeito com a resolução do Conselho de Segurança da ONU, mas vai cumpri-la da melhor forma possível,' afirmou o embaixador sudanês na União Africana, Osman al Said. 'Pois se não fizermos isso, sabemos que nossos inimigos não hesitarão em tomar medidas contra nosso país", disse também.
O Sudão havia rejeitado a resolução, aprovada por 13 votos e duas abstenções (China e Paquistão), o governo sudanês precisa desarmar e processar a milícia árabe conhecida como Janjaweed dentro de 30 dias, sob pena de serem aplicadas algumas medidas contra o país que equivalem a sanções --palavra que foi retirada do texto original para que os EUA ganhassem apoio à proposta.
"Isso não tem nada a ver com o bem-estar do povo de Darfur ou da África,' afirmou ele. Ele convocou os 53 membros da União Africana a mediar uma solução para o problema de Darfur. 'Esse é um problema africano e deve ser resolvido pelos africanos,' afirmou.
A ONU afirma que o conflito na região --considerado como a maior crise humanitária do mundo-- já deixou mais de 1 milhão de pessoas refugiadas e 30 mil mortas desde que os rebeldes pegaram nas armas no começo do ano passado. De acordo com os cálculos das Nações Unidas, mais de 2 milhões de pessoas precisam de comida e medicamentos.
Com Reuters
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre o conflito no Sudão
Sudão volta atrás e aceita resolução da ONU
Publicidade
O Sudão anunciou neste sábado que cumprirá a resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que ameaça o país com sanções se fracassarem as tentativas de restaurar a segurança na região de Darfur (oeste).
'O Sudão não está satisfeito com a resolução do Conselho de Segurança da ONU, mas vai cumpri-la da melhor forma possível,' afirmou o embaixador sudanês na União Africana, Osman al Said. 'Pois se não fizermos isso, sabemos que nossos inimigos não hesitarão em tomar medidas contra nosso país", disse também.
O Sudão havia rejeitado a resolução, aprovada por 13 votos e duas abstenções (China e Paquistão), o governo sudanês precisa desarmar e processar a milícia árabe conhecida como Janjaweed dentro de 30 dias, sob pena de serem aplicadas algumas medidas contra o país que equivalem a sanções --palavra que foi retirada do texto original para que os EUA ganhassem apoio à proposta.
"Isso não tem nada a ver com o bem-estar do povo de Darfur ou da África,' afirmou ele. Ele convocou os 53 membros da União Africana a mediar uma solução para o problema de Darfur. 'Esse é um problema africano e deve ser resolvido pelos africanos,' afirmou.
A ONU afirma que o conflito na região --considerado como a maior crise humanitária do mundo-- já deixou mais de 1 milhão de pessoas refugiadas e 30 mil mortas desde que os rebeldes pegaram nas armas no começo do ano passado. De acordo com os cálculos das Nações Unidas, mais de 2 milhões de pessoas precisam de comida e medicamentos.
Com Reuters
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice