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01/08/2004 - 05h30

Mudar é questão de saúde pública, afirma secretário parisiense

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FLAVIA VARELA
Free-lance para a Folha de S.Paulo, de Paris

"O carro não é adequado a Paris." O secretário dos Transportes, Denis Baupin, não teme se indispor com os eleitores motorizados, metade das famílias parisienses. "É uma questão de saúde pública, a poluição adoece, mata. Os eleitores sabem que estamos melhorando a qualidade da vida deles", diz.

Diferentemente de sua amiga Marta Suplicy, que retirou R$ 40 milhões do orçamento dos corredores de ônibus para financiar os túneis Rebouças e Cidade Jardim, Bertrand Delanoë, prefeito de Paris, usa todos os recursos para dificultar a vida dos motoristas.

Em três anos, fez mais de 40 quilômetros de corredores de ônibus e inviabilizou o estacionamento gratuito nas ruas. Conseguiu reduzir o tráfego de carros em 10%.

Outra arma da Prefeitura é a criação de "Bairros Verdes" e "Espaços Civilizados". No primeiro, o tráfego é desestimulado com a interdição de ruas e a redução da velocidade a 30 km/h.

O segundo caso reduz o tamanho de avenidas de tráfego pesado que funcionam como eixos de ligação. A avenida Magenta, por exemplo, por onde passam 2.000 carros por dia, será "civilizada". Dos 20 metros de pistas a que os carros têm direito atualmente, restarão sete metros.

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